sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Alerta para o cyberbullying


O conceito de Bullying não é novo mas assume contornos mais preocupantes com a disseminação rápida promovida pela Internet e os telemóveis, mostrando também estudos recentes que o perfil dos "agressores" é diferente das coações físicas infligidas entre jovens nas escolas.
Entre as muitas iniciativas que têm sido lançadas para aumentar a sensibilização dos pais e educadores e ajudar os jovens a combater este fenómeno conta-se o site Keep Control, promovido pelo Safer Internet.

Simples e directo o site dá algumas dicas que devem ser seguidas por todos para evitar a proliferação deste problema.


Nazaré vista por Kubrick


Foto@EPA/INSTITUTO VENETO DI SCIENZE


Em
1948, um jovem fotógrafo americano de 20 anos chamado Stanley Kubrick
chegou a Portugal para fazer uma reportagem para a prestigiada revista
Look, então a grande rival da Life. Algumas dessas fotografias feitas
por Stanley Kubrick na Nazaré, há precisamente 62 anos, fazem parte da
grande exposição Stanley Kubrick Fotógrafo: 1945-1950, patente no
Instituto Veneto di Scienze, Lettere ed Arti, em Veneza, até 14 de
Novembro.


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

E-drugs disparam nas redes sociais

Um novo fenómeno circula na Internet: as e-drugs, ou drogas digitais sonoras, cujos efeitos sobre os consumidores se desconhecem.

As e-drugs são baseadas em batidas binárias, um fenómeno neurológico que consiste em emitir sons diferentes em cada ouvido e que estimula o cérebro, produzindo sensações de euforia, estados de transe ou de relaxamento, segundo quem as consome.

As sessões (doses) de entre 15 a 30 minutos de zumbidos podem ser descarregadas em vários portais especializados a preços que oscilam entre os sete e os 150 euros.

A imagem do consumo desta "droga" - por exemplo, um jovem deitado na cama do seu quarto a ouvir o seu leitor de música - está muito distante da das substâncias estupefacientes.

Estes produtos tiveram origem nos Estados Unidos, mas o seu êxito e as novas tecnologias rapidamente alargaram o seu consumo ao resto do mundo, o que levantou preocupações em alguns sectores, apesar de os especialistas afirmarem que não há risco de criar vício.

Fontes da missão interministerial de luta contra a droga e toxicologia de França explicaram à agência espanhola Efe que se trata de um fenómeno que não é "nem preocupante nem emergente" e que, para já, não há razão para o proibir.

No entanto, estas drogas digitais dispararam naquele país nos últimos dois meses, desconhecendo-se quais os efeitos que podem ter para os consumidores, uma vez que ainda "não há estudos" em França.

Especialistas em neuropsicologia afirmam que as batidas binárias relaxam, ajudam à concentração e são utilizadas para fins terapêuticos em doenças como o autismo.

Algumas frequências podem estimular a imaginação ou a criatividade, o que poderia produzir as alucinações que os consumidores das e-drugs afirmam ter depois ou enquanto ouvem as sessões. No entanto, há vozes que alertam para a possibilidade de as drogas digitais poderem causar disfunções cerebrais se consumidas em excesso.

Testemunhos

Os hipotéticos perigos das e-drugs não parecem preocupar muito os mais jovens, que até partilham as suas experiências nas redes sociais, onde recomendam as melhores doses.

"Senti chamas nos meus braços, que baixavam pouco a pouco até aos dedos dos pés. Tinha a impressão de que o meu braço pesava uma tonelada e um dos meus dedos estava curvado. Então, comecei a sentir-me muito estranho, foi genial", relatou, num fórum online, "Sugar Killer", que afirmou também ter visto uma tartaruga, um elefante verde e até o Pai Natal, no fundo da sua cama.

"O meu coração batia muito forte e tremi como um louco. Depois acalmei-me e a dose acabou. Respirei fundo e pensei que foi genial. Efeitos depois da dose: excitação e vontade de ser muitas coisas", afirmou uma consumidora, que assina "Larta".

"No início, nada de especial. Como sempre, o relaxamento muscular... mas aos dez minutos senti-me super bem. Tinha mais sensibilidade nas extremidades e, de repente, tive uma erecção", comenta outro cibernauta.

Uma "droga" recente que, apesar das dúvidas sobre o consumo, prolifera rapidamente. Consome-se com tanta naturalidade como se ouve uma música e os seus efeitos e propriedades estão a ser amplamente divulgados nas redes sociais.



Venda de PCs continua em queda

As vendas de computadores continuam a descer em Portugal. No segundo trimestre de 2010 foram vendidos 314 mil PCs, menos 33,5 por cento do que em igual período do ano passado. Entre o número de máquinas vendidas, 256.113 são portáteis (81,7%).

Os valores constam do relatório "EMEA PC Tracker", da IDC, onde se salienta que as quebras nas vendas, que se têm sucedido desde o terceiro trimestre de 2009, após a primeira fase do Plano Tecnológico da Educação, do abrandamento do programa e-escolas e do interrupção do programa e-escolinhas, não pouparam formatos.

Espanha é o país mais afectado por vírus e Hungria pelo "spam"

A Espanha é o país mais ameaçado pelos programas maliciosos enviados por e-mail, com uma percentagem de uma em cada 64,1 mensagens, enquanto a Hungria é o mais afectado pelo spam, segundo o relatório da empresa MessageLabs.

Este mês, os níveis de correio electrónico não solicitado (mais conhecido por spam) da Hungria atingiram 96,3 por cento, segundo o relatório da empresa de serviços de segurança digital MessageLabs, do grupo norte-americano Symantec (www.messagelabs.com/mlireport/MLI_2010_08_August_Final_EN.pdf).

No documento, citado pela edição online do diário espanhol El País, a MessageLabs indica ainda que, em Agosto, uma em cada 327,6 mensagens continha vírus e um em cada 363,1 e-mails era, na verdade, uma tentativa de phishing, ou seja, de obter dados pessoais do receptor da mensagem.

O relatório indica ainda que Rustock continua a ser o botnet - conjunto de computadores infectados accionados remotamente para executarem software malicioso - dominante, cabendo-lhe a responsabilidade por 41 por cento do spam, e que os EUA alojam o maior número de botnets, embora a Europa registe o surgimento de novos.

O Brasil é o terceiro maior spammer do mundo, atrás dos Estados Unidos e da Índia, mas a Europa Ocidental tem quatro países entre os dez maiores remetentes de publicidade não solicitada, pois figuram nos lugares cimeiros o Reino Unido (4,5 por cento), a Alemanha (4,1 por cento), a França (3,3 por cento) e a Itália (3,2 por cento).

O documento, que faz uma análise dos programas maliciosos mais frequentes, revela que o vírus Sality.AE - que infecta ficheiros executáveis para continuar a descarregar ficheiros potencialmente perigosos a partir da net - foi o mais comum no período avaliado.

O relatório da MessageLabs não inclui dados relativos a Portugal, mas a agência Lusa contactou a Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) e, de acordo com a sua secretária geral, Isabel Cruz, "não existem, pelo menos a nível oficial, estatísticas relativas ao spam e aos programas maliciosos".

Isabel Cruz revelou ainda à Lusa que, "há uns anos, a congénere francesa da CNPD teve a ideia de criar uma caixa de correio para onde todos os cidadãos do país podiam reencaminhar as mensagens de spam que fossem recebendo mas, ao fim de cerca de um mês, o sistema colapsou por sobrecarga".

"Não me parece que seja fácil chegar a uma informação rigorosa nessa matéria. Por onde íamos orientar-nos? Pelas queixas que os visados apresentam junto da Comissão? Elas constituem, muito provavelmente, uma ínfima parcela da realidade", comentou a responsável.

Segundo a MessageLabs, os seus serviços processaram uma média de 5,27 mil milhões de ligações SMTP por dia durante este mês, das quais 58,1 por cento foram moderadas através de controlos de gestão de tráfego destinados a impedir ligações inequivocamente maliciosas ou indesejadas.

No entanto, e apesar de a MessageLabs se apresentar no relatório como "uma respeitada fonte de dados e de análises" na área da segurança digital, o documento termina com uma salvaguarda na qual se lê que a Symantec "não oferece garantia acerca da correcção da informação" ali contida.



Mais serviços públicos electrónicos

Provavelmente a um ritmo mais lento do que o desejado, mas é verdade
que os organismos do Estado têm vindo a apostar na Internet e nos meios
electrónicos para se relacionarem com os cidadãos.



Com maior ou menor dimensão, os projectos vão surgindo em
diferentes áreas, umas previstas no Simplex - como é o caso do novo
balcão virtual Licenciamento Zero, que deverá ser hoje aprovado em
Conselho de Ministros -, outras por iniciativa própria
Um dos projectos de sucesso é o "A Minha Rua", já merecedor de destaque no TeK,
na "pele" de Site do Dia. Disponível a partir do Portal do Cidadão, a
iniciativa permite reportar online situações várias relativas a espaços
públicos, desde a iluminação, jardins, passando por veículos
abandonados ou a recolha de electrodomésticos danificados.


A Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos e a Junta de Freguesia de Lousã
são as mais recentes aquisições de um serviço que conta, actualmente,
com um total de 56 organismos associados.




Ainda no campo das autarquias, não fará mal ficar a saber que Baião aderiu recentemente ao Simplex Autárquico, o programa governamental destinado a desmaterializar processos nas câmaras municipais.



Na viagem pelas iniciativas públicas que mais recentemente chegaram
à Internet é também de assinalar a disponibilidade, por parte da
Agência Portuguesa do Ambiente (APA) de um formulário que serve para
reportar danos ambientais, já ocorridos ou prestes a acontecer.



Por sua vez, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) reserva, desde há pouco tempo no seu site, um espaço para envio de reclamações, sugestões e opiniões, uma iniciativa que também já foi "documentada" pelo TeK.







Da parte do Ministério da Administração Interna (MAI) pode contar com "100 Conselhos de Segurança", um livro apresentado online em formato PDF, onde se reúne um conjunto de recomendações sobre o tema, em diferentes situações.







O mesmo Ministério apresentou os avanços conseguidos na iniciativa
112.pt, uma plataforma de comunicação para o serviço público de
emergência que já abrange sete distritos.



A fase do projecto que agora terminou adicionou novas funcionalidades
ao sistema, como protocolos de intervenção, transmissão de avisos às
populações, etc, e contemplou ainda a criação do Portal 112.pt, que presta informação sobre o serviço.




Acedendo ao site, os cidadãos podem ver a actividade dos meios do 112
em tempo real, no que diz respeito ao local da ocorrência e ao tipo de
intervenção. O mapa mostrado só tem activos os distritos que já
aderiram ao sistema. É possível criar filtrar a informação por
localidade.




Entre outros recursos, o 112.pt apresenta uma listagem com os contactos das entidades ligadas à emergência pública.




Entretanto, os arrendatários de habitações geridas pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) já podem pagar as suas rendas através do sistema payshop.



De acordo com estimativas do IHRU, os moradores gastam menos 120
dias úteis com deslocações graças a esta medida, prevista no Programa
Simplex 2010. Esta modalidade de pagamento permite, igualmente, poupar
nos custos associados ao pagamento por cheque ou vale postal que, tendo
em conta que o valor médio das rendas ronda os 30 euros, têm um valor
relativo muito significativo.



O Estado também diz ganhar com o novo procedimento, que permitiu
automatizar o tratamento dos pagamentos, estimando-se que represente
uma libertação de 1,5 horas de trabalho de um funcionário por dia.




O sistema payshop conta com mais de 3.800 agentes por todo
o país, em papelarias, quiosques, cafés, supermercados e até nas
lavandarias, entre outros locais.



Terminamos a nossa "viagem" pelo esforço visível de modernização
feito nos últimos meses pela Administração Pública com uma iniciativa
de sucesso, a julgar pelos números oficiais de adesão: o serviço "SMS
Reboque", que entretanto já teve tempo de chegar ao Porto, depois de
ter sido lançado em Lisboa em Maio.




Na capital do país parece ter conquistado os cidadãos, já que 64 por
cento dos contactos para localizar viaturas são efectuados por SMS.



O serviço deverá ser alargado a outras locais, sendo possível que, em
breve, independentemente da cidade portuguesa onde tenha estacionado
(mal) o carro possa enviar a mensagem "REBOQUE (espaço) matrícula" para
o número gratuito 3838, se por acaso não o encontrar ao regresso. Em
seguida, receberá uma mensagem com a morada e o horário do local onde o
veículo rebocado se encontra



quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Google testa chamadas de voz no Gmail

O Gmail deverá passar a permitir a realização de chamadas de voz a partir do Chat do serviço de email, avança a C|Net. O site especializado diz "saber que a Google está a testar um serviço baseado na Web e integrado no Gmail que vai permitir que os utilizadores façam chamadas telefónicas a partir das suas caixas de correio".

A janela, destinada àquilo que é descrito como uma espécie de serviço baseado na Web para efectuar chamadas de Voz sobre IP, poderá ser activada a partir da lista de contactos do Chat do serviço, que é apresentada do la.
O serviço de correio electrónico baseado na Web, que já permitia a realização de conversação vídeo, passará a receber e efectuar chamadas telefónicas através de um interface que se assemelha ao Google Voice, acrescenta o site, que disponibiliza uma captura de imagem da janela dedicada às novas funções.

Não são, no entanto, feitas quaisquer referências a datas previstas para implementação da novidade, nem se sabe, tão pouco, se o serviço permitirá, posteriormente, a realização de chamadas para números de telefone, por exemplo - como acontece em serviços de Voz sobre IP como o Skype.

Contactada pela mesma fonte, a Google admitiu estar constantemente a testar novas funcionalidades e produtos, mas afirmou não ter nada em específico para anunciar.

A novidade surge na sequência da aquisição da Gizmo5, no final de 2009, e dos trabalhos desenvolvidos para integrar a tecnologia da empresa nos produtos da gigante das pesquisas.




terça-feira, 24 de agosto de 2010

O que são perifericos de entrada e saida?

Eles permitem a interação do processador com o meio externo, possibilitando a entrada e/ou a saída de dados.

Os principais dispositivos de entrada de informações são: teclado, mouse, drive de CD / DVD-ROM, scanner, microfone, joystick, câmera filmadora, câmera digital, tela sensível ao toque, mesa gráfica e caneta ótica.

Os principais dispositivos de saída de informações são: monitor de vídeo, drive de CD-ROM, caixa de som, impressora, e óculos (para realidade virtual).

O principais dispositivos tanto de entrada como de saída de informações são: modem, drive de disquete, gravador de CD / DVD e disco rígido ,sensores (movimento, temperatura etc).

Dispositivos e Perifericos

Dispositivos e periféricos à frente do seu tempo

Introdução

Em set/2009, meu bom e velho hardmodem US Robotic 5610 completará 7 anos de uso ininterrupto, embora estejamos em plena era da banda-larga (a disponibilidade do serviço só chegou muito recentemente na localidade em que moro). E continua funcionando perfeitamente, atendendo as minhas necessidades! Embora este dispositivo e/ou periférico antigo ainda esteja disponível e em uso, já houveram outros que duraram tanto o quanto este...

Na verdade, o periférico mais antigo que eu tinha à disposição eram as caixinhas de som da Creative, que vieram em 1997, junto com o kit multimídia Discovery 12x. Este, por sua vez, também trazia uma placa de som Creative AWE32, um drive leitor de CD 12x e alguns títulos de jogos. Destes componentes, fui obrigado em me desfazer da placa de som (por causa do slot ISA) e do drive leitor de CD (por não ler CD-R/W) em 2002, mas continuei usando as caixinhas até idos de 2007, ou seja: 10 anos de uso ininterrupto! Porém...

creative
A questão é que as caixas de som não são componentes que se podem considerar "obsoletos": na prática, poderíamos utilizá-la por mais uns 10 anos. Já com um hardmodem... é diferente! Por exemplo, se eu tivesse adquirido um com suporte ao slot ISA, não poderia mais utilizá-lo. E vai lá que as operadoras decidam não suportar mais o "discadão"? Ah, antes que eu me esqueça, me desfiz das caixinhas porque meus irmãos estavam precisando delas...

A ironia é que, embora a antiga placa de som Creative AWE32 não me servisse mais, esta foi substituída por uma outra placa de som, a Creative Live! (2002), que por sua vez ficou sendo utilizada até o final de 2007, pois o upgrade me possibilitou escolher um chipset com áudio integrado e excelente codec, o Realtek ACL662. Embora a (agora) antiga placa de som Creative Live! tenha sido substituída, desta vez foi por um componente que veio integrado e que me satisfazia plenamente, mas não por necessidade...

Mas infelizmente, não posso dizer o mesmo das minhas placas de vídeo. Embora a minha antiga ATI Radeon 7500 tenha ficado comigo por mais de 3 anos (2002 a 2005, um tempo considerável para um dispositivo que rapidamente torna-se obsoleto), tive diversos outros modelos: da simples e modesta Trident 9680 (1 MB), já tive a Diamond Stealth S220 (4 MB VRAM), a 3Dfx Voodoo 3 3000 (16 MB SDR) e a Voodoo 4 4500 (32 MB SDR), a ATI Radeon 7000 (64 MB SDR) a própria ATI Radeon 7500 (64 MB DDR), a ATI Radeon 9600 PRO (128 MB DDR), e por fim, a nVidia GeForce 5200 (128 MB DDR), esta última foi adotada emergencialmente. Com o upgrade do PC desktop e consequentemente, com adoção do PCI Express, atualmente estou com a minha modesta ATI Radeon HD 2400XT (256 MB DDR3). Ufa, em aproximadamente 13 anos (1996 a 2009), foram 9 placas de vídeo! Algumas foram rapidamente substituídas; outras duraram de forma considerável. E nem vou comentar o tempo que tive de quebrar o galho com os IGPs onboard da VIA e da GeForce...

Entre outros periféricos a destacar, posso citar também o monitor CRT Samsung 500b de 15", que por sua vez foi adquirido em 1998, mas se foi em 2004 (6 anos). Suportando a resolução de 1024x768 a 76 Hz (um valor que poucos equipamentos equivalentes alcançavam), o monitor me atendia maravilhosamente bem, fornecendo uma imagem de qualidade impecável! Mas infelizmente, o tal do "fly-bak" (é assim que se escreve?) queimou e tive que mandá-lo para o conserto. Mas, durante esse período, a oficina técnica responsável simplesmente fechou às escondidas e seus donos levaram o meu equipamento! E ainda paguei os R$ 95,00 da peça de reposição...

A impressora também não escapa! A minha antiga HP DeskJet Séries 710C ficou comigo por um bom tempo (1999-2005, 6 anos); mas, com o encarecimento dos cartuchos de tinta, ela praticamente não foi usada. 5 anos depois (2004), precisei realizar a impressão de alguns documentos, mas para o azar meu, a correia interna que faz o deslocamento do cabeçote ressecou, necessitando ser trocada. Novamente, providenciei o conserto dela e fiz as impressões desejadas; mas, devido ao alto custo dos cartuchos, resolvi desfazer-me delas, passando para o cursinho de desenho dos meus irmãos no ano seguinte (2005). Atualmente, em seu 10o. aniversário, ela continua inteira e em pleno funcionamento, mas não em minhas mãos.

hp
Por fim, não poderia me esquecer de meu velho e amado HD Maxtor de 20 GB, adquirido em 2002 junto com o Pentium III e reaproveitado no upgrade para o Athlon XP. Este humilde HD funcionou maravilhosamente bem durante todo o seu tempo, onde inclusive substituiu o HD Western Digital de 40 GB adquirido na mesma época, mas que apresentou defeito logo nas semanas seguintes. Mas, no upgrade para o Athlon 64 X2, não o reaproveitei justamente por causa de sua idade: 5 anos! Como já devem prever, não sou louco de arriscar a integridade de meus dados em um dispositivo onde o próprio fabricante não garante o seu perfeito além do tempo de vida útil estimado! Além do mais, minha nova placa-mãe só disponibilizava uma porta IDE para os meus dois drives ópticos...

Outros componentes, dispositivos e periféricos também tiveram longa duração comigo, mas não tenho muito o que contar deles. Por exemplo, a "espinha dorsal" do meu primeiro PC (placa-mãe, processador e memória RAM) ficou comigo por quase 5 anos (1997-2002), mas por motivos óbvios, não teve como escapar do upgrade. E o mais incrível é que o gabinete, após 6 longos anos de uso (1996-2002), foi logo inutilizado!

Enfim, para finalizar este artigo, convido os leitores do Guia do Hardware a contar as suas experiências e práticas com os componentes, dispositivos e periféricos adquiridos ao longo dos anos que não só satisfizeram os seus usuários pela sua qualidade, mas também porque tiveram uma durabilidade impressionante, especialmente numa época em que tecnologias se tornam obsoletas em um curto espaço de tempo. Por acaso, ainda estão utilizando aquele velho mousepad com a foto do Taz?

E olha que, de quebra, ainda contribuímos para a saúde do nosso bolso e a preservação do meio ambiente! &;-D

Seth Priebatsch: The game layer on top of the world

Drives de Disquete e CD-ROM/DVD

Os drives de disquete são itens cada vez mais em desuso, tanto que já é comum encontrar PCs que não utilizam esse dispositivo. O disquete consiste em uma espécie de capa quadrada que protege um disco magnético que suporta até 1,44 MB. Por oferecerem pouco espaço para armazenamento de dados e por darem muitos problemas (qualquer campo magnético é capaz de desorganizar as informações gravadas), esses discos estão perdendo sua utilidade.

O drive de CD-ROM/DVD é, basicamente, o dispositivo que lê CDs e/ou DVDs. Hoje é comum ter aparelhos leitores de CDs/DVDs que também fazem gravação de dados. Até pouco tempo atrás, o mercao contava apenas com leitores e gravadores de CD. Atualmente, esses drives trabalham com CDs e DVDs. A seguir, uma lista dos diferentes tipos de drives de disco existentes:

CD-ROM: mencionado acima, serve apenas para ler CDs. Mais informações sobre isso aqui;
CD-RW (gravador): serve para ler e gravar CD-Rs e CD-RWs. Para mais informações sobre esse tipo de mídia, clique aqui;
CD-RW + DVD (combo): serve como leitor de CD-ROM e de DVD, além de gravador de CDs;
DVD-RW (gravador): esse drive é um dos mais completos, pois lê e gravas CDs, assim como lê e grava DVDs.

A imagem a seguir mostra um drive leitor de DVDs:

Drive leitor de DVDs

Note que, em um futuro não muito distante, os drives de DVD poderão perder espaço para as unidades Blu-ray e HD-DVD.



PEN DRIVE-USB

Introdução à noção de Pen USB

Uma pen USB (em inglês USB key) é um periférico de armazenamento amovível de pequeno formato que pode ser ligado à porta USB de um computador.


Uma pen USB comporta, num invólucro plastificado, um conetcor USB e uma memória flash, uma memória com semicondutores, não volátil e regravável, ou seja, uma memória que possui as características de uma memória viva mas cujos dados não desaparecem quando é desligada.

Assim a pen é capaz de armazenar até vários gigaoctets de dados, sendo ao mesmo tempo capaz de conservar os dados quando a alimentação eléctrica é cortada, ou seja quando a pen é desligada do computador.


Na prática, uma penUSB é muito prática para utilizadores nómadas, porque é muito fácil de transportar e pode conter uma grande quantidade de documentos e dados.


Além disso, as placas mãe recentes permitem iniciar com uma pen USB, o que significa que é doravante possível começar um sistema de exploração a partir de uma simples chave USB!

 

Características

As características a ter em consideração aquando da escolha de uma pen USB são as seguintes:



O Modem

Para que serve um modem?

O modem é o periférico utilizado para transferir informações entre vários computadores via um suporte de transmissão telegráfico (linhas telefónicas, por exemplo). Os computadores funcionam de maneira numérica, utilizam a codificação binária (uma série de 0 e 1), mas as linhas telefónicas são analógicas. Os sinais numéricos passam de um valor a outro, não há meio termo, é “tudo ou nada” (um ou zero). Os sinais analógicos em contrapartida não evoluem “passo a passo”, evoluem continuamente.

O piano, por exemplo, funciona mais ou menos de maneira numérica porque há “um passo” entre as notas. Um violino, em contrapartida, pode modular as suas notas para passar por todas as frequências possíveis.

Um computador funciona como um piano, um modem como um violino. O modem converte em analógica a informação binária que provém do computador, a fim de modulá-lo pela linha telefónica. Podem ouvir-se barulhos estranhos se aumentar o som que provém do modem.

Assim, o modem modula as informações numéricas em ondas analógicas. Em sentido oposto, desmodula os dados analógicos para convertê-los em numéricos. A palavra “modem” é assim um acrónimo para “Modulador/Demodulador”.

 

Modem: modulation - démodulation



A velocidade de transmissão do modem é exprimida geralmente em bauds, em homenagem a Emile Baudot (11 de Setembro de 1845 - 28 de Março de 1903), um famoso engenheiro francês que trabalhou em telecomunicações. Esta unidade de velocidade de transmissão de informação caracteriza a frequência (dado) de modulação, ou seja o número de mudança de estados que o modem impõe ao sinal por segundo. Assim, o débito em bauds não é completamente igual ao débito em bits por segundos, porque mais de uma mudança de estado do sinal pode ser necessária para codificar uma bit.

Os padrões de comunicação


A multiplicação dos modens necessitou uma normalização dos protocolos de comunicação por modem para que falem todos uma linguagem comum. É por isso que dois organismos desenvolveram padrões de comunicação:

  • Os laboratórios BELL, precursores em matéria de telecomunicação;
  • O Comité consultivo internacional de telefonia e telegrafia (CCITT), designado desde 1990 União Internacional da Telecomunicação (UIT).



A UIT tem como objectivo definir os padrões de comunicações internacionais. Os padrões dos modens podem dividir-se em 3 categorias:

  • Os padrões de modulação (por exemplo CCITT V.21)
  • Os padrões de correcção de erros (por exemplo CCITT V.42)
  • Os padrões de compressão dos dados (por exemplo CCITT V.42bis)



Eis uma lista dos principais padrões de modem:


Padrão de modulaçãoDébito teóricoModoDescrição
Bell 103300 bpsFull duplexPadrão americano e canadiano utilizando uma codificação com mudança de frequência. Permite assim enviar uma bit por baud.
CCITT V.21300 bpsFull duplexPadrão internacional próximo do padrão Bell 103.
Bell 212A1200 bpsFull duplexPadrão americano e canadiano funcionando de acordo com a codificação de mudança de fase diferencial. Permite desta maneira transmitir 2 bits por baud
UIT V.221200 bpsHalf duplexPadrão internacional próximo do padrão Bell 212A.
UIT V.22bis2400 bpsFull duplexPadrão internacional constituindo uma versão melhorada do padrão V.22 (do` a denominação V.22bis).
UIT V.231200 bps"Half duplex"Padrão internacional funcionando em half-duplex, ou seja, permite transferir os dados sobre uma só via ao mesmo tempo. Possibilidade de uma via de regresso a 75 bauds facultativos.
UIT V.231200 bps/75 bps"Full duplex"Padrão internacional fornecendo duplex integral assimétrico, ou seja, permite transferir dados a 1200 bps num sentido e 75 bps no outro.
UIT V.299600 bpsHalf duplexPadrão internacional funcionando em half-duplex, ou seja, permite transferir os dados sobre uma só via ao mesmo tempo. Este padrão foi criado particularmente para os faxs.
UIT V.329600 bpsFull duplex Padrão internacional funcionando em full-duplex e incorporando padrões de correcção de erro. A transmissão de dados faz-se de acordo com uma técnica de correcção de erros chamada modulação de amplitude em quadratura codificada . Esta técnica consiste em enviar uma bit suplementar para cada grupo de 4 bits enviadas sobre a linha de transmissão.
UIT V.32bis14400 bpsFull duplexPadrão internacional melhorando o padrão v.32, permitindo enviar 6 bits por baud, para atingir uma velocidade de transmissão de 14400 bps.
UIT V.32fast28800 bpsFull duplexPadrão internacional, nomeado às vezes V.FC (Fast Class), permitindo atingir uma velocidade de transmissão dos dados de 28800bps.
UIT V.3428800 bpsFull duplexPadrão internacional permitindo obter um débito de 28800. Graças a um processador DSP (Digital Sinal Processor, processador de tratamento numérico do sinal) os modens que utilizam este padrão podem atingir um débito de 33600 bps.
UIT V.9056000 bpsFull duplexPadrão internacional permitindo obter velocidades de transmissão de 56000 bps.
o

O Scanner

Um scanner é um periférico de aquisição que permite digitalizar documentos, ou seja, transformar um documento em papel numa imagem numérica.

Distinguem-se geralmente três categorias de scanners:

  • Os scanners ao comprido que permitem digitalizar um documento colocando-o ao comprido contra um vidro. Trata-se do tipo de scanner mais corrente.
  • Os scanners à mão que possuem uma dimensão reduzida. Estes "scanner" devem ser deslocados manualmente (ou semi manualmente) sobre o documento, por bandas sucessivas, a fim de o digitalizar na totalidade.
  • Os scanners por desfile que fazem desfilar o documento à frente de uma fenda luminosa fixa para o digitalizar, como os faxes (telefax). Este tipo de scanner está integrado cada vez mais em aparelhos como impressoras multifunções.

Existem igualmente "scanner" capazes de digitalizar suportes específicos como os diapositivos.

Características de um scanner

Um scanner caracteriza-se geralmente pelos seguintes elementos :


Funcionamento de um scanner

O princípio do funcionamento de um scanner é o seguinte:

  • O scanner percorre o documento linha por linha;
  • Cada linha é decomposta "em pontos elementares", correspondente a pixéis.
  • Um captor analisa a cor de cada um dos pixéis;
  • A cor de cada pixel é decomposta de acordo com 3 componente (vermelho, verde, azul);
  • Cada uma das componente de cor é medida e representada por um valor. Para uma quantificação em 8 bits, cada uma das componente terá um valor compreendido entre 0 e 255.


A sequência deste artigo descreverá em especial o funcionamento de um "scanner" ao comprido, contudo o modo de funcionamento de um scanner à mão ou um scanner por desfile é exactamente o mesmo. Só a maneira de fazer passar o documento difere.

Um scanner ao comprido possui uma fenda luminosa motorizada, varrendo o documento linha por linha, situada sob uma vidraça transparente sobre a qual é posto o documento, com a parte a digitalizar virada para baixo.


A luz de grande intensidade assim emitida é reflectida pelo documento e convergida para uma série de captores graças a um sistema de lentes e de espelhos. Os captores convertem as intensidades luminosas recebidas em sinais eléctricos, eles mesmos convertidos em dados numéricos por um conversor analógico-numérico.

Distinguem-se duas categorias de captores :

  • Os captores CMOS (Complementary Metal Oxyd SemiConductor, ou ainda MOS complementares). Fala-se então de tecnologia CIS (Contact Image Sensor). Este tipo de dispositivo utiliza um plano de LED (Light Emitting Diode para a iluminação do documento e requer uma distância muito estreita entre os captores e o documento. Por outro lado, a tecnologia CIS é bastante menos consumidora de energia.
  • Os captores CCD (Charge-coupled devices). Os scanners que utilizam a tecnologia CCD são frequentemente mais espessos porque utilizam uma lâmpada fria de tipo néon. A qualidade da imagem digitalizada é em contrapartida globalmente melhor, graças a uma relação sinal/barulho mais fraca.


A Impressora

A impressora

A impressora é um periférico que permitem fazer uma saída impressa (em papel) dos dados do computador.

Existem várias tecnologias de impressoras e as mais correntes são :


Hoje em dia, as impressoras margarida e as impressoras matriciais já quase não são utilizadas.

Características

A impressora caracteriza-se geralmente pelos elementos seguintes :


É interessante ver o custo de impressão à folha. A dimensão da gota de tinta tem nomeadamente a sua importância. Quanto mais a gota de tinta é pequena, menos o custo de impressão será elevado e melhor será a qualidade de imagem. Certas impressoras permitem obter gotas de 1 ou 2 picolitre.
  • Interface : trata-se das conexões da impressora. Os principais interfaces são os seguintes:
    • USB ;
    • Paralelo ;
    • Rede : este tipo de interface permite partilhar muito facilmente uma impressora entre vários computadores. Existem igualmente impressoras Wireless, acessíveis através uma rede sem fios.

A impressora margarida

As impressoras margarida baseiam-se no princípio das máquinas dactilográficas. Todos os caracteres são impressos em relevo numa matriz com a forma de uma margarida. Para imprimir, uma fita embebida de tinta é colocada entre a margarida e a folha. Quando a matriz golpeia a fita, esta deposita tinta unicamente a nível do relevo do carácter.

Estas impressoras tornaram-se obsoletas porque são demasiado ruidosas e muito pouco rápidas.

A impressora matricial

A impressora matricial (às vezes chamada impressor de agulhas, impressora de impacto ou em inglês Dot-Matrix printer) permite imprimir documentos no papel graças ao “vai-vem” de uma peça que comporta uma cabeça de impressão.

A cabeça é constituída por pequenas agulhas, empurradas por electroímãs, que vão chocar contra uma fita de carbono, chamada “fita tinteira”, situada entre a cabeça e o papel.

Aiguilles d



A fita de carbono desfila para que haja continuamente tinta. A cada fim de linha um rolo faz girar a folha.

Imprimante matricielle



 

As impressoras matriciais mais recentes estão equipadas com cabeças de impressão que comportam 24 agulhas, que lhes permitem imprimir com uma resolução de 216 ppp (pontos por polegada ou em inglês dots per inch, notados dpi).

A impressora a jacto de tinta e bolhas de tinta

A tecnologia das impressoras a jacto de tinta (Bubble jet printers), inventada inicialmente pela Canon, assenta no princípio de um líquido aquecido produzir bolhas.

O investigador que descobriu este princípio tinha posto em contacto acidentalmente uma seringa cheia de tinta e um ferro de soldar, o que criou uma bolha na seringa que fez saltar tinta da seringa.

As cabeças das impressoras actuais são compostas por numerosos orifícios (até 256), equivalentes a várias seringas, aquecidos entre 300 e 400°C várias vezes por segundo.

Cada orifício produz uma bolha minúscula que faz ejectar uma gotinha extremamente fina. O vazio gerado pela baixa de pressão aspira uma nova gota.

imprimantes à bulles d



Distinguem-se geralmente duas tecnologias:

  • As impressoras a jacto de tinta, utilizando orifícios que possuem o seu próprio elemento que aquece integrado. A tecnologia utilizada é assim térmica.
  • As impressoras a bolhas de tinta, utilizando orifícios que possuem uma tecnologia piezo-eléctrica. Cada orifício é associado a um quartzo piezoeléctrico que, excitado sobre a sua frequência de ressonância, se deforma e ejecta a gota de tinta.

A impressora a laser

A impressora a laser permite obter tiragens papel de qualidade, a baixo custo e com uma velocidade de impressão elevada. Em contrapartida, o custo de aquisição de tal impressora reserva-a para usos semi profissionais ou profissionais.

A impressora a laser utiliza uma tecnologia próxima da utilizada nas fotocopiadoras. Uma impressora a laser é assim principalmente constituída por um tambor sensível à luz (em inglês “drum”) que, carregado electrostaticamente, é capaz de atrair a tinta a fim de formar um motivo que será depositado na folha de papel.

O funcionamento global é o seguinte: um ionizador de papel carrega as folhas positivamente. O laser carrega o tambor positivamente em certos pontos graças a um espelho giratório. Assim, a tinta sob a forma de pó (toner), carregada negativamente, deposita-se sobre as partes do tones previamente carregadas pelo laser.

Girando, o tambor deposita a tinta sobre o papel. Um fio que aquece permite por último fixar a tinta sobre o papel.

imprimante laser



Assim, a impressora a laser, que não tem cabeça mecânica, é rápida e pouco ruidosa.

Distinguem-se com efeito duas tecnologias para as impressoras a laser: “carrossel” (quatro passagens) ou “tandem” (monopasse).

  • carrossel : Com a tecnologia carrossel, a impressora efectua quatro passagens para imprimir um documento (um para a cor primária e um para o preto, o que faz com que, teoricamente, a impressão seja quatro vezes menos rápida a cores do que a preto e branco).
  • tandem : Uma impressora a laser que explora a tecnologia “tandem” deposita cada cor só numa passagem, os toners estão dispostos paralelamente. As saídas são rápidas quer a preto e branco quer a cores. Esta tecnologia tem contudo um preço mais elevado, a mecânicaé mais complexa. Por conseguinte, é reservada em princípio às impressoras a laser cor topo de gama ou de qualidade média.

A impressora LED

Uma outra tecnologia de impressão faz concorrência às impressoras a laser: a tecnologia LED (Light Emitting Diode). Com esta tecnologia, um plano de diodos électro-luminescentes polariza o tambor através de um raio luminoso muito fino, permitindo obter pontos muito pequenos . Esta tecnologia está particularmente adaptada para a obtenção de elevadas resoluções (600,1200 ou 2400 ppp).

Já que cada diodo é a causa de um ponto, o ritmo de impressão quase não sofre com as diferenças de resolução. Além disso, esta tecnologia está desprovida de partes móveis, o que permite conceber produtos menos dispendiosos, mas também mais robustos e mais fiáveis.

As linguagens de descrição de página

A linguagem de descrição de página é a linguagem standard que o computador utiliza para comunicar com a impressora. Com efeito, é necessário que a impressora seja capaz de interpretar as informações que o computador lhe envia.

As duas linguagens de descrição de página principais são as seguintes:

Servidores de impressão

É necessário notar a existência de caixas, chamadas servidores de impressão, permitindo tornar disponível na rede uma impressora que possui uma conexão USB ou paralela.



O papel do disco rígido

O papel do disco rígido

O disco rígido é o órgão que serve para conservar os dados de maneira permanente, contrariamente à memória viva, que se apaga a cada reinício do computador, é a razão pela qual se fala, às vezes, de memória de massa para designar os discos duros.

O disco rígido liga-se à placa-mãe através de um controlador de disco duro que faz a conversão entre o processador e o disco duro. O controlador de disco rígido gere os discos que a ele estão ligados, interpreta os comandos enviados pelo processador e encaminha-os para o disco interessado. Distinguem-se geralmente os seguintes interfaces:



Com o aparecimento da norma USB, apareceram também caixas externas que permitem conectar um disco rígido a uma porta USB, tornando o disco duro fácil de instalar e permitindo acrescentar capacidade de armazenamento para fazer cópias de segurança. Fala-se assim de disco duro externo em oposição aos discos rígidos internos ligados directamente à placa mãe, mas trata-se efectivamente dos mesmos discos, que apenas estão ligados ao computador através de uma caixa ligada a uma porta USB.

Estrutura

Um discorígido é constituído não por um só um disco, mas vários discos rígidos (em inglês hard disk significa disco duro) em metal, vidro ou cerâmica, empilhados uns sobre os outros a uma distância muito reduzida e chamados bandejas (em inglês platters).

Disco duro



Os discos giram muito rapidamente em redor de um eixo (a vários milhares de voltas por minuto, actualmente) no sentido oposto das agulhas de um relógio. O computador funciona de maneira binária, ou seja, os dados são armazenados sob a forma de 0 e 1 (chamados bits). Existe nos discos rígidos milhões destes bits, armazenados muito próximos uns dos outro sobre uma fina camada magnética de alguns de mícrons de espessura, estando esta revestida de um filme protector.

A leitura e a escrita faz-se graças a cabeças de leitura (em inglês heads) situadas de uma lado e outro de cada uma das bandejas. Estas cabeças são electroímãs que se baixam e se levantam para poder ler a informação ou escrevê-la. As cabeças estão a apenas alguns mícrons da superfície, separadas por uma camada de ar provocada pela rotação dos discos que cria um vento que sopra a cerca de 250km/h! Além disso, estas cabeças são lateralmente móveis a fim de poder varrer o conjunto da superfície do disco.



Contudo, as cabeças estão ligadas entre elas e apenas só uma cabeça pode ler ou escrever a um momento dado. Fala-se por conseguinte de cilindro para designar o conjunto dos dados armazenados verticalmente sobre a totalidade dos discos.

O conjunto desta mecânica de precisão está contido numa caixa totalmente hermética, porque a mais pequena partícula pode deteriorar a superfície do disco. Pode por conseguinte ver num disco opérculos que permitem a impermeabilidade, e a menção “Warranty void if removed” que significa literalmente “a garantia expira se retirado” porque só os construtores de discos duros podem abri-lo (em salas brancas, isentas de partículas).

Funcionamento

As cabeças de leitura/escrita são “indutivos”, ou seja, são capazes de gerar um campo magnético. É o caso, nomeadamente, aquando da escrita: as cabeças, criando campos positivos ou negativos, vêm polarizar a superfície do disco numa zona muito pequena , que se traduzirá aquando da passagem em leitura por mudanças de polaridade que induzem uma corrente na cabeça de leitura, que será transformada seguidamente por um conversor analógico numérico (CAN) em 0 e 1 compreensíveis pelo computador.



As cabeças começam a inscrever dados na periferia do disco (pista 0), seguidamente avançam para o centro. Os dados são organizados em círculos concêntricos chamados “pistas”, criadas pela formatação de baixo nível.

As pistas são separadas em quartos (entre dois raios) que se chamam sectores, contendo os dados (no mínimo 512 bytes por sector, em geral).



Chama-se cilindro ao conjunto dos dados situados numa mesma pista sobre bandejas diferentes (ou seja, à vertical uns dos outros) porque isto forma no espaço “um cilindro” de dados.



Chama-se por último cluster (ou em português unidade de subsídio) à zona mínimo que pode ocupar um ficheiro no disco. Com efeito o sistema de exploração explora blocos que são com efeito vários sectores (entre 1 e 16 sectores). Um ficheiro minúsculo deverá por conseguinte ocupar vários sectores (um cluster).

Nos discos duros antigos, o endereçamento fazia-se assim de maneira física definindo a posição do dado pelas coordenadas cilindro/cabeça/sector (em inglês CHS para Cylinder/Head/Sector).

Modo bloco

O modo bloco e a transferência 32 bits permitem explorar plenamente os desempenhos do seu disco duro. O modo bloco consiste em efectuar transferências de dados por bloco, ou seja por pacotes de 512 bytes geralmente, o que evita ao processador que tenha de tratar uma multidão de minúsculos pacotes de um bit. O processador tem então “tempo” para efectuar outras operações.
Este modo de transferência dos dados tem infelizmente uma verdadeira utilidade apenas em sistemas de exploração antigos (como
MS-DOS), porque os sistemas de exploração recentes utilizam o seu próprio gestor de disco duro, que torna este gestor obsoleto.

Uma opção do BIOS (IDE HDD block mode ou Multi Sector Transfer) permite às vezes determinar o número de blocos que podem ser geridos simultaneamente. Este número situa-se entre 2 e 32. Se não o conhecer, várias soluções lhe são oferecidas:

  • consultar a documentação do seu disco duro;
  • procurar as características do disco na Internet;
  • determinar experimentalmente efectuando testes.



O modo bloco pode contudo gerar erros sob certos sistemas, devido a uma redundância de gestor de disco duro. A solução consiste então em desactivar um dos dois gestores :

  • a gestão software do modo 32-bit sob o sistema de exploração;
  • o modo bloco no BIOS.

Modo 32 bits

O modo 32 bits (por oposição ao modo 16 bits) carateriza-se por uma transferência dos dados em 32 bits. A transferência dos 32 bits corresponde às 32 portas que se abrem e se fecham simultaneamente. Em modo 32 bits, duas palavras (conjunto de bits) de 16 bits são transmitidas sucessivamente, e seguidamente montadas.

O ganho em preformance associado à passagem do modo 16 bits ao modo 32 bits é geralmente insignificante. Seja como for, na maior parte do tempo já não é possível escolher o modo, porque a placa-mãe determina automaticamente o tipo de modo a adoptar em função do tipo de disco duro.

A determinação automática do modo 32 bits pode contudo retardar os leitores de CD-ROM IDE cuja velocidade é superior a 24x quando estão sozinhos numa cobertura IDE. Com efeito, se o leitor de CD-ROM é o único na cobertura, o BIOS pode não detectar a sua compatibilidade com o modo 32 bits (dado que procura um disco duro), neste caso passa em modo 16 bits. A velocidade de transferência (chamado por abuso de linguagem taxa de transferência) está então debaixo da taxa de transferência anunciada pelo construtor.

A solução neste tipo de casos consiste em ligar na mesma cobertura que o leitor de CD-ROM um disco duro que suporta o modo 32 bits.

Características técnicas

  • Capacidade : volume de dados que podem ser armazenados no disco.
  • Taxa de transferência (ou débito): quantidade de dados que ser lidos ou escritos no disco por unidade de tempo. Exprime-se em bits por segundo.
  • Velocidade de rotação : A velocidade dos discos duros é de aproximadamente 7200 a 15000 rpm. Qaunto mais a velocidade de rotação de um disco é elevada melhor é o débito do disco. Em contrapartida, um disco que possui uma velocidade de rotação elevada é geralmente mais ruidoso e aquece mais facilmente.
  • Tempo de latência (também chamado prazo rotatório): tempo decorrido entre o momento em que o disco encontra a pista e o momento onde encontra os dados.
  • Tempo de acesso médio : Representa o tempo médio que a cabeça demora entre o momento em que recebeu a ordem de fornecer dados e o momento em que os fornece realmente. Deve assim ser o mais curto possível.
  • Densidade radial : números de pistas por polegada (<ital>tpi: Track per Inch).
  • Densidade linear : números de bits por polegada sobre uma pista dada (<ital>bpi: Bit per Inch).
  • Densidade de superfície : relatório da densidade linear sobre a densidade radial (exprime-se em bits por polegada quadrada).
  • Memória escondida (ou memória tampão) : quantidade de memória no disco duro. A memória escondida permite conservar os dados aos quais o disco acede geralmente a fim de melhorar os desempenhos globais;
  • Conversão : trata-se da técnica das conexões do disco duro. As principais conversões para discos duros são as seguintes:


O Mouse


Apresentação do mouse


O mouse é um periférico indicador (em inglês pointing device) que serve para deslocar um cursor na tela, permitindo selecionar, mover, manipular objetos graças a botões. Chama-se "clique", a ação de pressionar (clicar) um botão para efetuar uma ação.

O primeiro mouse foi inventado e desenvolvido por Douglas Carle Engelbart do Stanford Research Institute (SRI): tratava-se de um mouse de madeira que continha dois discos perpendiculares e ligado ao computador por um par de fios entrelaçados.

Conector de mouses


O mouse é ligado geralmente à parte traseira da unidade central, à placa-mãe, com um conector PS/2 de cor verde :



Certos mouses, possuindo funcionalidades avançadas, possuem às vezes uma conexão USB.

Tipos de mouses


Existem vários tipos de mouses, classificados de acordo com a tecnologia de posicionamento, por um lado, e de acordo com a transmissão dos dados para unidade central, por outro.

Distingue-se assim várias grandes famílias de mouses:

  • Os mouses mecânicos, cujo funcionamento se baseia numa bola (em plástico ou de borracha) embutida num chassis (em plástico) que transmite o movimento a dois rolos;
  • Os mouses opto-mecânicos, cujo funcionamento é similar ao dos mouses mecânicos, mas o movimento da bola é detectado por captores óticos;
  • Os mouses óticos, capazes de determinar o movimento por análise visual da superfície sobre a qual deslizam.

Mouse mecânico


O mouse mecânico comporta uma esfera sobre a qual giram dois rolos. Estes rolos comportam cada um um disco entalhado que gira entre um fotodiodo e um LED (Diodo electroluminescente) que deixa passar a luz por sequência. Quando a luz passa, o fotodiodo retorna uma bit (1), quando encontra um obstáculo, o fotodiodo retorna uma bit nula (0). Com a ajuda destas informações, o computador pode conhecer a posição do cursor, e mesmo a sua velocidade.


Intérieur d




Dica: Com a utilização, a poeira deposita-se nos rolos do mouse, impedindo estes de girar correctamente e provocando reações estranhas por parte do cursor. Para remediar,basta abrir a caixa que contém a esfera e limpar os rolos (com uma escova de dentes velha, por exemplo).

Mouse ótico


O mouse ótico possui um funcionamento baseado na análise da superfície sobre a qual se desloca. Assim, um mouse ótico é constituído por um LED, um sistema de aquisição de imagens (IAS) e por um processador de sinais numéricos (DSP).

O LED deve iluminar a superfície a fim de permitir ao sistema IAS adquirir a imagem da superfície. O DSP, por análise das características microscópicas da superfície, determina o movimento horizontal e vertical.

Os mouses óticos funcionam em todas as superfícies que não são completamente lisas ou com nuances de cor. As vantagens principais deste tipo de dispositivo indicador em relação aos mouses mecânicos são: maior precisão e menos sujeira.

Mouses sem fios


Os mouses sem fios (em inglês cordless mouse) são cada vez mais populares porque podem ser utilizados sem serem ligados fisicamente ao computador, o que confere uma sensação de liberdade.

Existem igualmente várias categorias de mouses sem fios, de acordo com a tecnologia utilizada:


Mouse roleta


Cada vez mais mouses estão equipados com uma roleta. A roleta, geralmente situada entre o botão esquerdo e o botão direito, faz desfilar as páginas, permitindo o deslocamento do cursor na tela, ao mesmo tempo.



Apresentação do Teclado

Apresentação do teclado

O teclado (em inglês keyboard) permite, tal como as máquinas de escrever, introduzir caracteres (letras, números, símbolos…). Trata-se, por conseguinte, de um periférico de entrada essencial para o computador, porque é graças a ele que nos é possível enviar comandos.

O termo “AZERTY” (associado às 6 primeiras teclas alfabéticas do teclado) designa um tipo de teclado, equipando a quase totalidade dos computadores dos países de língua francesa. Trata-se da declinação para os países de língua francesa do teclado QWERTY.

O teclado Qwerty foi concebido em 1868 em Milwaukee por Christopher Latham Sholes, que distribuiu nas extremidades do teclado as teclas que correspondem aos pares de letras mais utilizadas na língua inglesa, a fim de impedir que os braços (que comportam os caracteres) das máquinas de escrever da época se cruzassem e bloqueassem. Este teclado foi vendido à empresa Remington em 1873. O teclado Qwerty (e, por extensão, o teclado Azerty) foi então concebido numa óptica meramente técnica, contra a ergonomia e a eficácia. A lenda diz que a disposição das teclas na primeira linha do teclado Qwerty foi justificada pelos vendedores de máquinas de escrever da época, de maneira a que todos as teclas necessárias para a escrita “de typewriter” (“máquina de escrever” em inglês) aparecessem quando faziam demonstrações!

Em 1936, August Dvorak (professor na universidade de Washington) desenvolveu um teclado cuja disposição das teclas foi pensada inteiramente em termos de eficácia. Assim o teclado Dvorak foi criado dispondo na linha central o conjunto das vogais do alfabeto e as cinco consoantes mais utilizadas, de forma a permitir a sua acessibilidade favorecendo ao mesmo tempo uma boa alternância entre mão esquerda e mão direita. Por outro lado, as letras do alfabeto mais frequentes foram colocadas no centro do teclado.

clavier Dvorak


Diferentes estudos mostraram que os contributos do teclado Dvorak em matéria de eficácia eram na prática fracos e que o esforço pedido para passar do teclado Azerty ou Qwerty ao teclado Dvorak era demasiado pesado para valer a pena, o que explica porque todos os computadores ainda hoje são equipados do teclado Azerty/Qwerty. .

Conector de teclado

Os teclados estão geralmente ligados à parte traseira da unidade central, àplaca mãe, com uma entrada PS/2 de cor violeta :


Funcionamento

A cada toque numa tecla do teclado , um sinal específico é transmitido ao computador. O teclado utiliza com efeito uma rede matricial que permite identificar cada tecla graças a uma linha e uma coluna.

fonctionnement du clavier




Quando pressionamos uma tecla, estabelece-se um contacto eléctrico entre a linha e a coluna. Os sinais eléctricos são transmitidos a um microcontrolador, que envia um código (BCD, ASCII ou Unicode) ao computador que descreve o carácter que corresponde à tecla.

Os tipos de teclados

Existem 4 tipos de teclados para PC, os três primeiros foram inventados pela IBM, o último é a consequência de uma modificação devida ao lançamento do Microsoft Windows 95. Eis os quatro tipos de teclado: :

  • O teclado com 83 teclas, de tipo PC/XT
  • O teclado com 84 teclas, de tipo PC/AT
  • O teclado com 102 teclas, chamado também teclado vasto
  • O teclado com 105 teclas compatíveis Microsoft Windows 95

Os teclados de tipo PC/XT

Trata-se do primeiro teclado para PC, com a particularidade de estar separado do computador, contrariamente a todos os computadores da época (Apple II, Amiga,…)

Este teclado comportava 83 teclas, mas era criticado por causa da disposição das teclas e as suas desproporções (nomeadamente as teclas Maj e Enter, que eram demasiado pequenas e mal posicionadas). Por outro lado, a comunicação entre o teclado e a unidade central era de sentido único, o que significa que o teclado não podia comportar um visor de tipo LED.

O teclado de tipo PC/AT

O teclado de tipo PC/AT, possuindo 84 teclas, equipou os PCs de tipo AT em 1984.



Este tipo de teclado corrige os erros do seu antecessor redimensionando nomeadamente as teclas Maj e Enter. Por outro lado, este teclado é bidireccionado, ou seja, pode afixar estados com a ajuda de visores LED. Por último, a placa mãe que equipa os PC de tipo AT comportava um controlador que permitia definir os parâmetros seguintes:

  • A frequência de repetição, ou seja o número de caracteres enviados por segundo quando pressionamos uma tecla
  • O prazo de repetição: o tempo ao fim do qual o computador considera que a tecla é pressionada, para distinguir um simples clique (uma letra) de uma pressão prolongada.

Os teclados vastos

Os novos computadores compatíveis IBM lançados em 1986 estavam equipados com teclados que comportam 102 teclas.



Este teclado comporta diferentes blocos de teclas: as teclas de funções foram deslocadas para a extremidade superior do teclado a partir deste modelo, e as teclas de controlo de cursor, que representam flechas, foram acrescentadas.

Os teclados compatíveis com o Windows

Microsoft definiu três novas teclas que permitem efectuar atalhos para funcionalidades do Windows.



Estas três novas teclas são, da esquerda para a direita :

  • A tecla Windows esquerda
  • A tecla Windows direita
  • A tecla Aplicação



Eis alguns dos atalhos permitidos por estas novas teclas:


CombinaçãoDescrição
WIN - EMostrar o explorador
WIN - FProcurar um ficheiro
WIN - F1Mostrar a ajuda
WIN - MMinimizar todas as janelas do ambiente de trabalho
WIN - PauseMostar as propriedades do sistema
WIN - TabExplorar a barra das tarefas
WIN - RMostrar a caixa “executar”


O monitor ou ecrã do computador

Introdução aos ecrãs de computador


Chama-se ecrã (ou monitor) ao periférico de afixação do computador. Distinguem-se habitualmente duas famílias de ecrãs:

  • Os ecrãs catódicos (notados CRT para Cathod Ray Tube),
    equipando a maioria dos computadores de escritório. Trata-se de
    monitores volumosos e pesados, possuindo um consumo eléctrico elevado.
  • Os ecrãs planos
    que equipam a totalidade dos computadores portáteis, os assistentes
    pessoais (PDA), os aparelhos foto numérico, bem como um número cada vez
    maior de computadores de escritório. Trata-se de ecrãs que ocupam pouco
    espaço atrás (daí o seu nome), leves e possuindo um fraco consumo
    eléctrico.



Características técnicas


Os monitores são frequentemente caraterizados pelos dados seguintes:

  • A definição : é o número de pontos (pixel) que o
    ecrã pode afixar, este número de pontos é compreendido geralmente entre
    640x480 (640 pontos em comprimento, 480 pontos em amplitude) e
    2048x1536, mas resoluções superiores são tecnicamente possíveis. O
    quadro abaixo dá as definições aconselhadas de acordo com a dimensão da
    diagonal:


DiagonalDefinição
15"800x600
17"1024x768
19"1280x1024
21"1600x1200


  • A dimensão: Calcula-se medindo a diagonal do ecrã e é
    exprimida em polegadas (uma polegada equivale a 2,54 cm). É necessário
    não confundir a definição do ecrã e a sua dimensão. Com efeito, um ecrã
    de uma dimensão dada pode afixar diferentes definições. Não obstante,
    de maneira geral os ecrãs grandes possuem uma melhor definição. As
    dimensões standard dos ecrãs são as seguintes (lista não exaustiva):
    • 14 polegadas, ou seja uma diagonal de cerca de 36 cm ;
    • 15 polegadas, ou seja uma diagonal de cerca de 38 cm ;
    • 17 polegadas, ou seja uma diagonal de cerca de 43 cm ;
    • 19 polegadas, ou seja uma diagonal de cerca de 48 cm ;
    • 21 polegadas. ou seja uma diagonal de cerca de 53 cm ;
  • O passo de máscara (em inglês dot pitch): É a
    distância que separa dois luminoforos; quanto mais esta é pequena, mais
    a imagem é precisa. Assim, um passo de máscara inferior ou igual a 0,25
    mm oferecerá um bom conforto de utilização, enquanto os ecrãs que
    possuem passos de máscara superiores ou iguais a 0,28 mm deverão
    proscrever-se.
  • A resolução: Determina o número de pixéis por unidade de superfície (pixéis por polegada linear (em inglês DPI: Dots Per Inch,
    traduz-se como pontos por polegada). Uma resolução de 300 dpi significa
    300 colunas e 300 alinhamentos de pixéis sobre uma polegada quadrada
    que daria por conseguinte 90000 pixéis sobre uma polegada quadrada. A
    resolução de referência de 72 dpi dá-nos um pixel de 1 " /72 (uma
    polegada dividida por 72) ou seja 0.353mm, correspondente um ponto pica
    (unidade tipográfica anglo-saxónica).



Os modos gráficos


Chama-se modo gráfico ao modo de afixação das
informações no ecrã, em termos de definição e de números de cores.
Representa assim a capacidade de uma placa gráfica em gerir detalhes ou
a de um
ecrã em afixá-los.

 

MDA


O modo MDA (Monochrome Display Adapter),
aparecido em 1981, é o modo de afixação dos ecrãs monocromos que
fornecem uma afixação em modo texto de 80 colunas por 25 linhas. Este
modo permitia afixar unicamente caracteres
ASCII

CGA


O modo CGA (color graphic adapter) apareceu em 1981, imediatamente depois do modo MDA com a chegada do PC (personal computer). Este modo gráfico permitia:

  • uma afixação em modo texto melhorado, permitindo afixar os caracteres com 4 cores
  • uma afixação em modo gráfico que permite afixar os pixéis em
    4 cores com uma resolução de 320 pixéis por 200 (notado 320x200)



EGA


O modo EGA (Enhanced Graphic Adapter)
apareceu no início de 1985. Permitia afixar 16 cores com uma resolução
de 640 por 350 pixéis (notado 640x350), ou seja grafismos muito mais
finos que em modo CGA.

VGA


O modo VGA (Video graphics Array) viu o
dia em 1987. Permite uma resolução de 720x400 em modo texto e uma
resolução de 640 por 480 (640x480) em modo gráfico 16 cores. Permite
igualmente afixar 256 cores com uma definição de 320x200 (modo
igualmente conhecido sob o nome de MCGA para Multi-Colour Graphics Array). O VGA tornou-se rapidamente o modo de afixação mínimo para os computadores de tipo PC.

XGA


Em 1990, a IBM introduziu o XGA (eXtended
Graphics Array). A versão 2 deste modo de afixação, baptizado XGA-2,
oferecia uma resolução do x 600 em 16 milhões de cores e do x 768 em
65536 cores

SVGA


O modo SVGA (Super Vídeo Graphics Array) é um
modo gráfico que permite afixar 256 cores com resoluções de 640x200,
640x350 e 640x480. O SVGA permite igualmente afixar definições
superiores como o 800x600 ou o 1024x768 afixando menos cores.

VESA


A fim de paliar a falta de normalização dos modos
gráficos, foi criado um consórcio que reune principais os fabricantes
de placas gráficas (o VESA, Video Electronic Standard Association) a fim de criar padrões gráficos.

SXGA


O padrão SXGA (Super eXtended Graphics Array)
definido pelo consórcio VESA faz referência a uma resolução de1280 x
1024 em 16 milhões de cores. Este modo tem por característica ter uma
razão de 5:4 contrariamente aos outros modos (VGA, SVGA, XGA, UXGA).

UXGA


O modo UXGA (Ultra eXtended Graphics Array) define uma resolução do x 1200 com 16 milhões de cores.

WXGA


O modo WXGA (Wide eXtended Graphics Array) define uma resolução do x 800 com 16 milhões de cores.

WSXGA


O modo WSXGA (Wide Super eXtended Graphics Array) define uma resolução do x 1024 com 16 milhões de cores.

WSXGA+


O modo WSXGA+ (Wide Super eXtended Graphics Array+) define uma resolução do x 1050 com 16 milhões de cores.

WUXGA


O modo WUXGA (Wide Ultra eXtended Graphics Array) define uma resolução 1920 x 1200 com 16 milhões de cores.

QXGA


O modo QXGA (Quad eXtended Graphics Array) define uma resolução de 2048 x 1536 com 16 milhões de cores.

QSXGA


O modo QSXGA (Quad Super eXtended Graphics Array) define uma resolução de 2560 x 2048 com 16 milhões de cores.

QUXGA


O modo QUXGA (Quad Ultra eXtended Graphics Array) define uma resolução do x 2400 com 16 milhões de cores.

quadro sumário


O quadro seguinte recapitula as diferentes resoluções, bem como o rácio correspondente:



Formato de afixaçãoResolução horizontalResolução verticalNúmeros pixéis Rácio
VGA640480307 2001
SVGA800600480 0001,56
XGA1024768786 4322,56
SXGA128010241 310 7204,27
SXGA+140010501 470 0004,78
SXGA+128010241 310 7204,27
UXGA160012001 920 006,25
QXGA204815363 145 72810,2
QSXGA256020485,242,80017,1
QUXGA320024007,680,00025



As normas de energia e de radiação


No fim dos anos 80, a norma MPR1 foi elaborada por uma
autoridade sueca a fim de medir a emissão de radiações pelos materiais
que emitem ondas electrostáticas. Esta norma foi alterada em 1990 para
dar a norma MPR2, reconhecida internacionalmente.


Em 1992, a confederação sueca dos empregados
profissionais (Swedish Confederation of Professional Employees)
introduz o padrão TCO que descreve o nível de emissão de
radiações não em termos de nível de segurança mínimo, mas termos de
nível mínimos possíveis tecnicamente.


A norma TCO foi sujeita a revisões em 1992,1995
e 1999 a fim de dar respectivamente lugar às normas TCO92, TCO95 e
TCO99.


Logo de la norme TCO\




Em 1993, um consórcio de fabricantes de material informático (VESA, Video Electronics Standards Association) criou a norma DPMS (Display Power Management Signalling) que propõe 4 modos de funcionamento para os aparelhos:

  • Em marca.
  • Em standby, com um consumo inferior a 25W.
  • Em suspensão, com um consumo inferior a 8W. Neste modo, o
    canhão de electrões é apagado, o que implica um tempo de reinício maior
    do que quando fica en stand by.
  • Desligado.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Partilhar um livro

Transformar o mundo inteiro numa biblioteca é o objectivo do BoookCrossing um clube de livros global. Como explicam os promotores, aqui os donos gostam tanto de livros que não se importam de os libertar para que possam ser encontrados por outros. Em Portugal a comunidade, que existe desde 2001, conta já com mais de 8 mil membros dispostos a trocar ideias e a separar-se dos seus livros, depois de os lerem.


Partilhar um segredo

Mas se anda mesmo ansioso por desabafar um grande segredo mas não quer fazê-lo, nem com ninguém conhecido nem de forma banal, passe pelo Post Secret. O conceito é inovador e o número de adeptos também é grande. A ideia é enviar o desabado num postal, que pode ser criado ou simplesmente personalizado por quem tem o segredo para contar. Depois é só esperar pela sensação de leveza!


Partilhe. O mundo agradece

O tempo é de calor. Praia, sol e descontracção. Mesmo para quem não está a banhos a disposição potencialmente melhora quando de manhã não há trânsito para chegar ao trabalho, nem transportes públicos cheios de calor humano.

Envolvidos pelo espírito, sugerimos hoje aos nossos leitores que se deixem levar pela calma da estação e ouçam o apelo à partilha que há em cada um de nós, mais ou menos escondido.
Abra os braços para o mundo e, mesmo sem sair da frente do ecrã do PC, partilhe. Reunimos algumas sugestões, para gostos e desejos diversos.

Partilhar um desejo

Há algo que gostaria mesmo muito de fazer e nunca contou a ninguém? Um daqueles desejos que quer muito que se realize, mas cujo tempo e a hora não dependem da intervenção de terceiros e por isso tem optado por não partilhar? Porque não fazê-lo agora?

O Experience Project nasceu para exteriorizar as experiências de alguém sujeito a um grande desafio e procurar experiências idênticas de mais gente com vontade de partilhar e passar mensagens positivas. O criador da plataforma rapidamente descobriu que muita gente precisava de um espaço para partilhar desejos e histórias de vida. Hoje são mais de cinco milhões a fazê-lo.