sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Ano 2011 em Revista

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Como escolher um fotógrafo de casamentos?

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Como escolher um fotógrafo de casamentos?

A célebre frase da Kodak “para mais tarde recordar” não foi inventada por acaso.

A selecção do fotógrafo do seu casamentos é fundamental, pois serão as fotografias e o vídeo que lhe relembrarão este dia mágico. Por isso, dedique algum tempo na escolha do fotógrafo de casamentos e estude bem o que deseja para o seu casamento. O tipo de fotos e ainda se quer algo mais descontraído e casual, estilo foto-reportagem ou se gosta do tradicional com as famosas poses ao estilo modelo por um dia. O ideal será contratar um fotógrafo de casamentos que trabalhe bem com os dois estilos. Já agora casamentos com mais de 250 pessoas devem ter dois fotógrafos de casamentos.

Para contratar um fotógrafo de casamentos deve vasculhar bem a net, falar com amigos, com a florista, com os responsáveis do copo de água e depois terá de fazer uma entrevista para se certificar de que este preenche os requisitos. Não caia na armadilha de contratar um fotógrafo de casamentos apenas pelo telefone, além de ser fundamental ver o seu trabalho é igualmente importante haver uma química entre o fotógrafo do seu casamentos e noivos.
Isto porque não se esqueça que terá durante um dia inteiro uma máquina a disparar imagens do seu rosto, da sua indumentária, das suas expressões e, se não simpatizar com o fotógrafo que escolheu corre o risco de ficar com um ar menos natural. E estas fotos não dão para repetir! Por isso, após fazer a pesquisa e ter encontrado o fotógrafo de casamentos que lhe agrade marque um encontro e analise o seu trabalho, o seu portefólio. Observe se as fotos estão nítidas, bem enquadradas e variadas, se a luz é natural.

Uma dica: certifique-se de que será mesmo ele a ir fotografar e não um outro fotógrafo de casamentos. O portefólio de um fotógrafo de casamentos é único e pode correr o risco de ver fotografias muito giras, mas não do fotógrafo de casamentos que irá ao seu casamento. Neste sector é costume este tipo de situação.Fotógrafos de Casamentos, fotógrafo, fotógrafo
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Faça-lhe uma pequena entrevista… Fotógrafos Casamentos
Algumas questões pertinentes!
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Qual o seu estilo de fotografia? Mais jornalística ou mais artística?
Entrega fotografias a preto e branco, ou apenas a cores?
Quantas fotos estão incluídas nos diferentes pack's?
Faz álbuns digitais?
O preço já inclui álbum digital?
Faz Fotos Lembrança, para entrega durante o evento?
Que máquina fotográfica utiliza?
Leva equipamento suplente?
A que horas chegará e até que horas ficará a fotografar?
Quais as condições de pagamento?
As fotografias tiradas no casamento são utilizadas para outro fim?
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Mais dicas: Fotógrafos Casamentos, fotógrafo,
Contrate um fotógrafo de casamentos com o máximo de antecedência não deixe para última hora. Os fotógrafos de casamentos mais reputados cedo esgotam as datas que têm disponíveis.
Escute atentamente.
Explique detalhadamente como será o seu casamento e as cores que escolheu.
Indique quem quer que apareça no seu álbum.
Caso opte pela foto-reportagem há imagens que não podem falhar e que terão de ser mesmo de pose rápida. Exemplos:
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o noivo com os pais
a noiva com os pais
o casal com a família
o casal com a família do noivo
a noiva com os padrinhos ,
o noivo com os padrinhos
Faça um making off – momentos antes do casamento, como por exemplo no cabeleireiro, a ser maquilhada, a vestir o vestido, entre outros detalhes.
Analise bem o orçamento não se esqueça que a fotografia de casamentos pode representar 15% do custo total do evento.
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Faça uma lista de vários fotógrafos de casamentos e fale antes por telefone. Uma boa triagem é meio caminho para o sucesso.
Encontre-se sempre pessoalmente e faça uma boa entrevista.
Um pormenor: um álbum não deve ter menos de 50 páginas o equivalente a 100 imagens.
Fale com o fotógrafo de casamentos sobre a probabilidade de chover e o que poderá fazer para que as fotos de interior sejam igualmente bonitas. Casamentos são momentos únicos. Um fotógrafo de casamentos sabe que os momentos são únicos e não se repetem.
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Deslocamo-nos a qualquer ponto de Portugal.
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Esperamos estar consigo nesse dia especial.
Os seus momentos merecem o melhor...
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A respeito do Fotógrafo:
João Cristina é um fotógrafo várias vezes premiado. O seu trabalho é reconhecido pela sua qualidade e originalidade. A reportagem social, o casamento, a moda são algumas das áreas que gosta de explorar. O seu estilo único cria imagens que nos surpreendem pelo seu brilho e, muitas vezes, pela sua ousadia.



Este texto foi aqui colocado pelo Fotógrafo João Cristina, nos termos de um projecto de pesquisa efectuada para o desenvolvimento do seu Site de Fotografia, http://www.cortefocal.com

Fotografia

A palavra Fotografia vem do grego φως [fós] ("luz"), e γραφις [grafis] ("estilo", "pincel") ou γραφη grafê, e significa "desenhar com luz e contraste"..[1]
Por definição,[2] fotografia é, essencialmente, a técnica de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando esta em uma superfície sensível.[3] A primeira fotografia reconhecida remonta ao ano de 1826 e é atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce. Contudo, a invenção da fotografia não é obra de um só autor, mas um processo de acúmulo de avanços por parte de muitas pessoas, trabalhando juntas ou em paralelo ao longo de muitos anos. Se por um lado os princípios fundamentais da fotografia se estabeleceram há décadas e, desde a introdução do filme fotográfico colorido, quase não sofreram mudanças, por outro, os avanços tecnológicos têm sistematicamente possibilitado melhorias na qualidade das imagens produzidas, agilização das etapas do processo de produção e a redução de custos, popularizando o uso da fotografia.
Atualmente, a introdução da tecnologia digital tem modificado drasticamente os paradigmas que norteiam o mundo da fotografia. Os equipamentos, ao mesmo tempo que são oferecidos a preços cada vez menores, disponibilizam ao usuário médio recursos cada vez mais sofisticados, assim como maior qualidade de imagem e facilidade de uso. A simplificação dos processos de captação, armazenagem, impressão e reprodução de imagens proporcionados intrinsecamente pelo ambiente digital, aliada à facilidade de integração com os recursos da informática, como organização em álbuns, incorporação de imagens em documentos e distribuição via Internet, têm ampliado e democratizado o uso da imagem fotográfica nas mais diversas aplicações. A incorporação da câmera fotográfica aos aparelhos de telefonia móvel têm definitivamente levado a fotografia ao cotidiano particular do indivíduo.
Dessa forma, a fotografia, à medida que se torna uma experiência cada vez mais pessoal, deverá ampliar, através dos diversos perfis de fotógrafos amadores ou profissionais, o já amplo espectro de significado da experiência de se conservar um momento em uma imagem.

Este texto foi aqui colocado pelo Fotógrafo João Cristina, nos termos de um projecto de pesquisa efectuada para o desenvolvimento do seu Site de Fotografia, http://www.cortefocal.com


A respeito do Fotógrafo:
João Cristina é um fotógrafo várias vezes premiado. O seu trabalho é reconhecido pela sua qualidade e originalidade. A reportagem social, o casamento, a moda são algumas das áreas que gosta de explorar. O seu estilo único cria imagens que nos surpreendem pelo seu brilho e, muitas vezes, pela sua ousadia.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Cenas Cruzadas

Fotografia digital

Junho 2009 - Glossário - FOTOGRAFIA DIGITAL de A a Z (Olympus)
Em meados da década de 90 (do séc. XX), surgiu um novo formato fotográfico, conhecido por fotografia digital. É uma tecnologia ainda com grandes capacidades de evolução, mas já muito aplicada.
         A máquina fotográfica digital elimina os negativos, pois regista a imagem (em formato numérico digital) num disco interno e transfere os dados directamente para o computador, onde poderá ser posteriormente tratada (as imagens também se podem visualizar directamente numa televisão).
Além da vantagem de registar a imagem directamente, sem necessidade de proceder ao seu processamento laboratorial e às consequentes perdas de tempo, este processo é mais ecológico pois elimina os sais de prata comuns à fotografia tradicional, cujo processamento químico é poluente e começam a escassear, o que tem elevado os preços do papel e dos filmes.
         As desvantagens apontadas e este novo sistema, no seu início, eram o seu alto custo (ainda é), pois algumas câmaras digitais profissionais de médio-formato mais sofisticadas podem ter preços acima dos cinco mil contos/25000 euros (actualmente as  câmaras digitais mais acessíveis, embora bastante básicas, custam cerca de 50 contos/250 E); a duração do tempo de registo que era de cerca de 64 imagens por minuto nas câmaras mais baratas, enquanto numa máquina tradicional sofisticada se podem fazer 4 ou 5 disparos por segundo (actualmente - 2004/2006 - já existem câmaras digitais de disparo contínuo); a abertura máxima das câmaras, que é de cerca de f 2; a  capacidade de armazenagem das fotografias, que é variável, mas nos modelos mais económicos era de 28 imagens no formato dito de alta resolução (2240x1500 pixels) e de cerca de 220 imagens em formato normal (320x240 pixels).
Entre as desvantagens estão também a pouca autonomia das câmaras, pois consomem muita energia; a  impressão em papel, que não é ainda a ideal, nem é possível imprimir em grandes formatos com tanta definição como a fotografia tradicional e por fim a pouca resolução das imagens (jpg) nas câmaras mais baratas, que é a suficiente para trabalhos vulgares como relatórios pessoais, apresentações multimédia, etc., mas com pouca resolução para boas impressões gráficas ou trabalhos que precisem de grande qualidade fotográfica, que necessitam de resolução TIFF ou RAW.
         Com grande difusão actualmente, estão também as câmaras digitais (numéricas) mistas que tanto podem registar imagens vídeo (embora com tempo limitado) como imagens foto-numéricas. Estas câmaras permitem editar as imagens imediatamente quer em computadores quer em televisão. Permitem também (como os últimos modelos de câmaras fotográficas digitais) impressão  sem passar por um computador, através de ligação directa a uma impressora.
         Mas, na sociedade actual em que a evolução tecnológica é extremamente rápida, todos estes "problemas" iniciais serão resolvidos e este sistema será normalizado rapidamente, sendo já extremamente útil especialmente para fotógrafos que trabalhem em jornais diários, ou em agências noticiosas, pois o resultado é imediato. Basta "tirar" a fotografia, ligar a máquina a um computador (que pode ser portátil), e envia-la via "modem" nalguns segundos para qualquer local do mundo. Ou então, realizar reenquadramentos, retoques, modificar ou alterar partes ou o todo,  ilustrar um texto ou imprimi-la directamente. E ainda fotografar (?) com telemóvel e enviar a imagem por SMS ou mail, ou guardar a mesma no computador.
         Isto não significa o fim dos formatos "tradicionais", que irão de certeza conviver muito tempo com os novos formatos. A própria fotografia a preto e branco, descendente directa dos primórdios da fotografia sobrevirá com os seus sais de prata e câmaras escuras e todo o fascínio do seu processo.
- A partir de meados de 1999 foram comercializadas novas câmaras generalistas com 1280x1024 (1,5 milhões de pixels) 1600x1200, 1712x1368 e 2240x1500 pixels e capazes de fotografar à velocidade de 3 ou mais imagens/segundo.
Em 2005 o padrão médio das reflex digitais era de 3456 x 2304 / 8.0 milhões de pixels. Nas médias compactas 3072x2304 e 7.1 Mp.
Em 2005 as câmaras digitais médias compactas (Nikon Coolpix 7900, Canon PowerShot G6, Olympus C-7070 W Zoom, etc.) tinham como resolução standard um sensor CCD em média de 7,1 milhões de pixels e 3070x2304 pixels de resolução máxima e um preço à volta dos 500 Euros.
Em 2006 o sensor subiu para os 10 Megapixel em média. Mas atenção que o mais importante numa câmara digital, muitas vezes não é a capacidade em pixeis do seu sensor, mas também a sua capacidade de compressão e a qualidade das objectivas.



Este texto foi aqui colocado pelo Fotógrafo João Cristina, nos termos de um projecto de pesquisa efectuada para o desenvolvimento do seu Site de Fotografia, http://www.cortefocal.com

Formato APS

Designa-se por Formato APS ("Advanced Photo System") uma nova geração de filmes, máquinas e acessórios, lançada em 1996 pelos principais fabricantes de material fotográfico generalista - Kodak, Nikon, Canon, Minolta, Fuji, Agfa, Olympus e Konica.
     O Formato APS combina a química tradicional da fotografia a cores com a tecnologia digital.
Características principais:
- A película de 24 mm tem menores dimensões que a de 35 mm, o que permite o fabrico de câmaras cerca de 20% mais pequenas e mais leves que as de 35 mm.
- As emulsões são mais finas, permitindo ampliações com grande definição e restituição máxima das cores.
- A película está encerrada numa cassete hermética, evitando assim que o utilizador tenha que a manipular, eliminando eventuais danos como riscos, dedadas, exposição à luz, etc.
- Desaparecem as "dificuldades" de inserção do rolo dentro da câmara, bastando colocar uma cassete dentro dela, fechar a tampa e o filme posiciona-se automaticamente, sem riscos de má colocação.
- Todas as cassetes têm um número individual de identificação impresso numa banda magnética, que figura também no verso das fotografias impressas, juntamente com o número de cada fotografia e outras informações, facilitando a pesquisa e evitando erros em caso de reproduções.
- Os negativos nunca se podem ver e são devolvidos na mesma cassete do filme virgem. O utilizador recebe um índice de impressões, que é uma prova por contacto de tamanho reduzido (10x15 cm) onde estão impressas e numeradas todas as provas, de forma a facilitar a sua escolha para impressão, sem tocar na película. Desta forma os negativos não são susceptíveis de se estragarem, perderem ou até de se baralharem. Este sistema também é melhor para classificar e arquivar as fotos.
- A existência de uma banda magnética no filme permite a "comunicação" entre este, a câmara e o laboratório fotográfico. Cada fotograma tem capacidade para gravar 400 Bytes de informação que pode ser lida pelos novos equipamentos de processamento de películas. Podem gravar-se informações como o tempo de exposição, abertura de diafragma, as condições de iluminação em que foram feitos os registos fotográficos, entre outros dados possíveis. Estas informações também permitem aos laboratórios optimizar a qualidade de impressão.
- As cassetes podem ser retiradas da câmara a meio ou em qualquer fase de utilização. Novamente dentro da câmara, a banda magnética "lê" o filme e recoloca-o onde ainda não estava exposto.
- Para já, a gama de filmes negativo/cor disponível permite a escolha entre quatro sensibilidades (100, 200, 400 e 800 ISO), com 15, 25 e 40 exposições, mas prevê-se que futuramente os filmes tenham uma maior capacidade de armazenamento de imagens e uma maior gama de sensibilidade. Já existem também filmes a preto e branco e  diapositivos APS.
- Existem três formatos de impressão: C - clássico de 10x15 cm. H ou HDTV - "Hi-view" proporcional ao formato dos écrans de televisão 16:9, com 10x18 cm. P - panorâmico com 10x25 cm.
- Capacidades multimédia - A existência de periféricos informáticos e leitores de vídeo próprios, permitem visionar facilmente as imagens APS num computador e numa televisão. Também existem scanners próprios para formato APS (basta introduzir a cassete com o filme) o que permite às melhores lojas de revelação entregar aos clientes as fotos digitalizadas com dois tipos de definição em CDR, além da normal impressão em papel.
- As câmaras fotográficas APS existem já numa vasta gama de preços e qualidade/possibilidades, desde a mais simples câmara compacta de foco fixo, passando pelas de distância focal variável (zoom), até às "reflex"  de objectivas intermutáveis.
2000
15-7-05 - Tecnicamente o formato APS morreu, devido à vulgarização da fotografia digital.
  António Carvalhal, 2005

Este texto foi aqui colocado pelo Fotógrafo João Cristina, nos termos de um projecto de pesquisa efectuada para o desenvolvimento do seu Site de Fotografia, http://www.cortefocal.com

Tratamento de imagem através de computador

As novas tecnologias e mais concretamente a informática, ultrapassaram o âmbito inicial, estritamente científico e técnico, entrando nos mais variados campos da sociedade moderna.
         Concretamente no campo do "tratamento" da fotografia por computador (fotografia digital) a evolução é espantosa.
         Designam-se imagens numéricas ou informáticas as produzidas por qualquer tipo de cálculo realizado num computador. Portanto, as chamadas imagens digitais não entram nesta classificação, visto serem representações de dados ou magnitudes físicas, através de caracteres ou cifras (dígitos), o que significa que uma fotografia tem a possibilidade de ser ou não digital, mas em qualquer dos casos será uma imagem óptica.
         Por razões técnicas, os circuitos electrónicos dos computadores, só são capazes, na sua maioria de reconhecer sinais eléctricos do tipo digital. Os métodos de codificação interna são de origem binária. O sistema binário baseia-se na representação de quantidades utilizando os dígitos 1 e 0. Só pode representar-se a presença de tensão num qualquer ponto do circuito pelo número 1 e com um 0 a ausência de tensão, ou seja, há informação no ponto 1 (negro) e não há informação no ponto 0 (branco). Cada dígito de um número representado neste sistema denomina-se BIT (contracção de "binary digit"). O BIT representa a unidade mínima de informação. Utilizam-se nomes diferentes para designar os múltiplos do BIT: - oito BITs designam-se 1 BYTE. Ao conjunto de 1024 BYTEs chama-se KILOBYTE ou mais simplesmente K. Ao conjunto de 1024 KILOBYTEs chama-se MEGABYTE (MB). O GIGABYTE é o conjunto de 1024 MEGABYTEs.
         A diferença das imagens analógicas, como as da fotografia e vídeo, para as imagens digitais é bem definida por Guy Nouri: "entre analógico e digital existe a mesma diferença que entre os movimentos de uma fita de plástico agitada pelo vento e as infinitas possibilidades que oferece a mesma superfície de grãos de areia, onde cada grão de areia é independente e a variedade da imagem é ilimitada".
         Um sinal analógico é uma magnitude física contínua e proporcional ou análoga à do fenómeno a representar.
No caso da fotografia, a mais luz corresponde uma maior exposição e um maior escurecimento dos sais de prata. O sinal digital é descontínuo e quando um sinal analógico é convertido em digital, cada ponto da curva que representa a onda analógica é convertido num caracter binário.
         O processo de transformar um sinal analógico em digital, chama-se digitalização. A digitalização é feita através de um aparelho próprio para o efeito, chamado "scanner", que transfere as imagens em papel ou transparentes (diapositivos, acetatos) para o disco do computador. O "scanner" é um instrumento fundamental para trabalhar imagens em computador e está cada vez mais vulgarizado, com preços mais acessíveis e com mais qualidade técnica.
        Este processo permite, uma vez digitalizada uma imagem, operar sobre cada um dos caracteres que a formam e realizar todas as operações e tratamentos digitais de forma a alterar, melhorar ou compor a imagem inicial ( é possível fazer directamente, apenas com uma operação de teclado ou rato de computador solarizações e outros efeitos fotográficos, negativar imagens positivas, aplicar redes e tramas, alterações de cor, tonalidades e contrastes, aplicar um número infindável de filtros que produzem os mais variados efeitos desde distorções a inúmeros efeitos artísticos, etc.).

  •  As imagens informáticas podem dividir-se nos seguintes campos:




  • - Imagens tratadas - aquelas em que o computador modifica a informação ou o conjunto de dados que constituem uma imagem prévia.
    - Imagens sintéticas - São imagens ou objectos, que se apresentam com realismo fotográfico em termos de luz, textura e cor, mas que na realidade não existem. Todos os elementos que as constituem são integralmente construídos e calculados por um computador a partir de elementos teóricos. Como exemplo, temos as imagens de filmes como o "Exterminador" II e III, "Jurassic Park", etc..
    - Imagens matemáticas - São um caso à parte das descritas anteriormente. Existe uma grande variedade entre elas. As mais conhecidas e divulgadas são as chamadas "imagens fractais" ou simplesmente fractais.
    - Imagens virtuais - Como o seu nome indica, não existem fisicamente, embora recentemente se ouça falar frequentemente delas associadas às recentes tecnologias de realidade virtual. São aquelas em que o olho humano é "enganado", recebendo a sensação de imagens reais e tridimensionais. O procedimento para gerar este tipo de imagens é muito complexo, pois tratam-se de sofisticadas técnicas de imagem estereoscópica, em que cada olho recebe e descodifica imagens idênticas mas ligeiramente desfasadas entre si.
             Destas formas de imagens informáticas brevemente descritas, as que nos interessam, pela sua relação mais directa com a fotografia são as imagens tratadas. As imagens tratadas, impressas ou gravadas, são aquelas em que os dados se podem imprimir sobre um suporte, papel ou transparência.
             Qualquer computador recente está apto para trabalhar imagens, desde que o "hardware" (parte material do computador composta pelos elementos físicos do sistema, como circuitos, periféricos, etc., que permitem o tratamento de dados) seja adequado e tenha memória RAM e memória ROM suficientes.
             A memória RAM (de "Random Acess Memory") é a memória de trabalho e principal de um computador. É a parte da memória disponível para aplicações e documentos, cuja leitura é efectuada a partir de um disco. O conteúdo da RAM desaparece quando se desliga o computador (é uma memória apenas activa durante o trabalho).
             A memória ROM ("Read Only Memory") constitui a parte principal que não perde o seu conteúdo quando se desliga o sistema e onde constam os programas essenciais, os documentos criados e o suporte lógico do sistema. É na prática o espaço físico de armazenagem de um computador. Mede-se em Megabytes ou Gigabytes.
             A memória RAM ideal para o processamento de imagens, é, no mínimo 256 MB (variável conforme os sistemas e o software), mas o ideal será ter pelo menos 1 GB de RAM. Quanto à memória ROM, quanto mais espaço de armazenamento estiver disponível, melhor, pois as imagens em disco ocupam normalmente muito "espaço". Este espaço físico ocupado é variável conforme a qualidade de digitalização da imagem (em pixels). De qualquer modo, actualmente, para tratamento e armazenamento de imagens convém trabalhar com um computador com disco (interno e/ou externo) com um mínimo de 20 Gigabyte de ROM, sendo o padrão médio dos discos actuais, de 80 a 120 Gigabytes. Para trabalhos profissionais recomenda-se um mínimo de 160GB de ROM.
            Em termos de "Software" (entendendo "Software" como a parte imaterial de um computador, composta pelos programas, procedimentos e regras relativos ao tratamento da informação), o programa comummente mais divulgado em computadores pessoais e com mais potencialidades para tratamento de imagem é o Photoshop da Adobe Systems, actualmente na versão 9. Este programa, que normalmente vem associado à digitalização de imagem, pois é software fornecido em conjunto com muitos dos scanners de mesa - domésticos (embora na sua versão "light" LE), permite trabalhar as imagens, quer a preto e branco quer a cores (em canais separados de cor), e obter resultados semelhantes e até superiores aos que se obtinham por processos estritamente fotográficos, mas além disso permite explorar e desenvolver outras formas de trabalho inimagináveis para quem nunca o experimentou, através dos filtros, layers, canais, etc. (e também através de um bom domínio da mão e de critérios estéticos).
             Ainda na área exclusiva de tratamento de imagem, existem outros programas como o Livepicture da Metatools, o Quark-X-Posure da Quark, Adobe PhotoDeluxe, Colorstudio da Letraset, PhotoStyler, etc.. OPainter da Fractal Design, o Dabbler da Letraset, o Morph para transformação e metamorfose de imagens  são também bons programas para tratamento de imagem, pelas possibilidades que oferecem, embora sejam basicamente programas de desenho.
             Em termos de software de ilustração os três programas mais usados são o Freehand da Macromedia, o Illustrator da Adobe o Adobe In-design.
             Existem ainda programas vocacionados para apresentações multimédia como o Aldus PersuationClaris ImpactMicrosoft Powerpoint, Adobe Premiére, Macromedia Director, entre outros.
        António Carvalhal, 2005 ©

    Este texto foi aqui colocado pelo Fotógrafo João Cristina, nos termos de um projecto de pesquisa efectuada para o desenvolvimento do seu Site de Fotografia, http://www.cortefocal.com 

    A Fotografia Na Sociedade Contemporânea

    "Uma imagem vale mil palavras" - provérbio chinês.
     ..." na foto, qualquer coisa se colocou  diante do pequeno orifício e lá ficou para sempre (É essa a minha convicção); mas no cinema qualquer coisa se passou  diante desse mesmo orifício: a pose é arrastada e negada pela sucessão contínua das imagens..."
     ..." As sociedades antigas encontraram um meio de fazer com que a memória, substituto da vida, fosse eterna e que, pelo menos, a coisa que falava da Morte fosse ela própria imortal: era o monumento. Mas, fazendo da Fotografia, mortal, o testemunho geral e como que natural "daquilo que foi", a sociedade moderna renunciou ao monumento. Paradoxo: o mesmo século inventou a História e a Fotografia. Mas a História é uma memória fabricada segundo receitas positivas, um puro discurso intelectual que abole o tempo mítico; e a Fotografia é um testemunho seguro, mas fugaz, de modo que tudo, hoje, prepara a nossa espécie para esta impotência: em breve já não poder conceber, afectiva ou simbolicamente, a duração. A era da Fotografia é também a das revoluções, das contestações, dos atentados, das explosões, em suma, das impaciências ..."
            Roland Barthes - A Câmara Clara
            Por todo o mundo, a fotografia surge como o meio de comunicação visual mais divulgado e menos oneroso dos media , e o mais eficaz para o registo, publicidade e até para o prazer pessoal.
             A fotografia não é somente a ferramenta de comunicação visual comum aos países industrializados, tornou-se também no símbolo de democratização da utilização de meios, pois cada vez mais gente usa a sua câmara fotográfica para registar acontecimentos familiares ou para exprimir as suas reacções pessoais face à realidade circundante e ao imaginário.
             Pela sua omnipresença a fotografia sob a forma de originais ou de reproduções impressas, tem um papel extremamente importante nas instituições sociais, artísticas, científicas, técnicas, publicitárias e até na nossa relação com a natureza. É manifestamente verdade que a câmara fotográfica modificou a nossa maneira de ver e registar o mundo que nos rodeia e até que nenhum ponto de vista original sobre a realidade pode ser considerado eternamente verdadeiro.
             A câmara fotográfica é, desde a sua invenção e sobretudo desde o aparecimento da película fotográfica, da evolução das objectivas e da evolução dos próprios formatos, como as SLR de 35 mm, um meio fundamental de registo, praticamente em todas as áreas de actividade humana; pode por exemplo captar desde o momento mais breve parando a imagem com exposições de milésimos de segundo, como registar transformações sequenciais através de exposições intermitentes, acontecimentos históricos, sociais, etc. A câmara fotográfica pode ser associada a uma série de instrumentos de grande tecnologia, como instrumentos ópticos de grande precisão, microscópios e telescópios, sondas electrónicas com os mais diversos fins, computadores e outros aparelhos digitais, etc.
             Na sociedade actual a fotografia não pode ser dissociada de tudo o que nos rodeia. A fotografia é muito importante no jornalismo, na publicidade, na moda, no design gráfico/de comunicação. A fotografia está indelevelmente ligada à arquitectura, à engenharia, às artes plásticas, ao restauro artístico, à arqueologia, astronomia, medicina, investigação científica...
             Os factos e marcas do séc. XX, estão intímamente relacionados com a fotografia, pois são por ela fixados e divulgados. Ela é o testemunho objectivo desses factos. Uma fotografia, capta um momento único, que não mais se repetirá. Repare-se na importância que teve a fotografia (Execução de um prisioneiro Vietcong - Saigão) de Eddie Adams (fig.1) para o fim da guerra do Vietname. O impacto provocado por esta imagem dramática e a revolta que ela produziu em todo o mundo foi mais eficaz do que anos de reportagens jornalísticas ou televisivas. Ou nas belíssimas, mas terríveis pela sua veracidade, fotos de Robert Cappa da guerra civil Espanhola  (fig.2) e da II Guerra Mundial, ou nas de Sebastião Salgado (fig.3) que revelam todo o horror e miséria do mundo subdesenvolvido e do mundo do trabalho.


    1- Eddie Adams- Execução de um prisioneiro vietcong, 1968


    2- Robert Capa- Morte de um soldado republicano, 1936


    3- Sebastião Salgado- Fome no Sahel, Etiopia, 1984

            Veja-se a importância da fotografia na estratégia publicitária de uma empresa multinacional como a Benetton. A polémica dos seus "out-doors" e catálogos não resulta das palavras (inexistentes para além da marca), mas sim da força, da composição, da cor, do contraste, do impacto por vezes chocante dos conteúdos das mensagens e do inesperado das suas fotografias. Oliviero Toscani, director de arte e fotógrafo da Benetton provocou sempre diferentes críticas e reacções ao tentar misturar a linha existente entre arte e publicidade.
             Mas a importância da fotografia não está só em imagens polémicas. Podemos apreciá-la e até emocionar-mos, observando apenas a sua beleza e qualidade estética e técnica. Vejam-se algumas fotografias de Man Ray , Cartier Bresson (fig.4) , Imogen Cunningham (fig.5), Richard Avedon, Alfred Stieglitz, Ansel Adams (fig.6), Eliot Porter, Irving Penn, Franco Fontana , C. Berengo Gardin (fig.7), Édouard Boubat, Edward Weston (fig.8), Paul Strand (fig.9), Robert Doisneau, Arno Minkkinen (fig.10), Ralph Gibson, e desse espantoso retratista  africano Seydou Keita (fig.11), só para citar alguns nomes.


    4- Henri Cartier Bresson- Sifnos, Grécia, 1961


    5- Imogen Cunningham- Nu,1932cccccccccccc


    6- Ansel Adams- Moonrise over Hernandez, New Mexico, 1941


    7- C. Berengo Gardin- Grã Bretanha, 1977 kkkkkkkkkk


    8- Edward Weston- Nu na areia, 1958 kkkkkkkkkk


    9- Paul Strand- "jeune garçon", França, 1951 


    10- Arno Minkkinen- autoretrato, Beach Pond, 1974 


    11- Seydou Keita- Sem título, 1949kkkkkkkkkk


    12- Tina Modotti- Rosas, Mexico, 1924 kkkkkkkkkk

              A fotografia afirmou-se como uma arte autónoma. A carga imensa de informação e expressão que uma fotografia pode conter faz dela um meio tão elevado como qualquer outra forma de arte.
             Uma fotografia, apesar de na prática ser um múltiplo e o "produto de uma máquina" pode atingir no mercado de arte valores consideráveis, embora nunca comparáveis aos preços elevadíssimos atingidos pelas artes plásticas. Actualmente é vulgar ver em exposições e feiras de arte fotografias (normalmente de grande formato) expostas lado a lado com pintura e escultura.
             Em 1991, num leilão da Sotheby´s em Nova Iorque foi vendida uma fotografia de Tina Modotti, denominada "Roses, Mexico" (ver imagem acima, fig. 12) uma platinotipia de 1923, por 25.000 contos. Também um fotograma de Man Ray atingiu um preço semelhante em 1990. Recentemente foi vendido em Paris, um álbum de 160 fotografias do Egipto realizadas em 1851 por Felix Teynard, por 120.000 contos. No "Salon Paris Photo" de Novembro de 1999, foi vendida uma impressão de uma fotografia de Edward Weston por 2,3 milhões de francos.
             As fotografias de Robert Mapplethorpe, depois da sua morte em 1989 subiram rapidamente de cotação atingindo preços na ordem dos 3000 contos. A fotografia mais conhecida de Ansel Adams "Moonrise, over Hernandez, New Mexico" de 1941 (em cima, fig. 6), da qual existem mais de mil exemplares impressos (todos pelo próprio) e que é talvez a fotografia mais reproduzida (em papel fotográfico) de toda a história , vale actualmente entre cerca de 1.000 e 3.000 contos, conforme a qualidade da prova e a data de impressão.

       António Carvalhal, 2000/2007©


    Este texto foi aqui colocado pelo Fotógrafo João Cristina, nos termos de um projecto de pesquisa efectuada para o desenvolvimento do seu Site de Fotografia, http://www.cortefocal.com 

    sábado, 12 de março de 2011

    Audi A1 "the next big thing" movie 1 of 6

    Technology Ruins Romance: The Letters

    Technology Ruins Romance: The Airport

    "Too Fast" - Wong Fu Productions

    Exploring The Daily, Talking Social Media Strategy with Katy Lynch - Website Magazine - Website Magazine

    Exploring The Daily, Talking Social Media Strategy with Katy Lynch - Website Magazine - Website Magazine

    80 Days, 8000 Photos [Video]

    80 Days - 8,000 Photos from Trey Ratcliff on Vimeo.

    I recently got back from another around-the-world trip, and I decided to do something a little different this time. I took them and assembled them into this rapid-fire video... Normally, I post one new photo per day on http://www.StuckInCustoms.com , so I thought this would be a nice way to mix it up.



    If you want to see my popular HDR Tutorial, visit http://www.StuckInCustoms.com/hdr-tutorial/

    sexta-feira, 11 de março de 2011

    A ousada busca pelo ser humano perfeito.

    Imagine que volta a nascer daqui a dois mil anos! Para o gerar, os geneticistas manipulam os seus genes de modo a conceder-lhe o físico perfeito e a imortalidade. Já na fase adulta, chega o momento de ser inserido numa armadura inexpugnável e de ligar os nervos do seu corpo à Internet, de modo a conseguir manipular o seu avatar cibernético. Loucura? Desengane-se, pois tudo isto promete ser possível.


    Manipulações genéticas e ciborgues. Na tentativa de alcançar a derradeira criatura humana os cientistas foram capazes de produzir, nos últimos dez anos, autênticos milagres. Estará a imortalidade cada vez mais perto ou será que, enquanto espécie, estaremos a chegar ao fim de um ciclo, em que perderemos aquilo que fisicamente nos torna humanos?

    Em 2001, uma equipa de investigadores do Instituto para a Medicina e Ciência Reprodutiva de Nova Jersey, nos EUA, anunciou o nascimento dos primeiros bebés geneticamente manipulados. O “truque” consistiu em usar parte do conteúdo do óvulo de uma dadora e transferi-lo para o óvulo de uma mulher infértil. Esta conseguiu dar à luz um bebé, mas a criança passava a ter um pai e duas mães. O caso fez erguer o sobrolho a muitos religiosos conservadores.

    Actualmente, existem técnicas para detectar doenças hereditárias e assim escolher os embriões saudáveis que vão ser inseminados no óvulo. Quer isto dizer que os pais poderão ter a possibilidade de escolher determinadas características para os filhos.

    Alto, forte, olhos claros e cabelo louro. Muitos cientistas temem que, no futuro, estas características possam vir a integrar o menu que vai desenhar geneticamente um bebé, tal e qual como se estivéssemos a criar uma personagem no jogo “The Sims”.


    Para aqueles que já nasceram, daqui a alguns anos poderá ser possível transformá-los em alguém semelhante ao Incrível Hulk. Não é caso para desdenhar, pois em 2004 foi documentado o estranho caso de um bebé alemão portador de uma mutação genética que lhe dava um crescimento muscular acima do normal. Com apenas quatro anos de idade, o hercúleo petiz era capaz de esticar os braços na vertical enquanto segurava pesos com mais de três quilos.

    O segredo está num determinado gene, responsável por bloquear a produção de uma proteína (a miostatina) que restringe o crescimento muscular nos humanos. Afinal, não eram só os animais como o Belgian Blue – uma raça de gado bovino –, que sofriam dessa bizarra mas curiosa mutação.

    A descoberta abriu caminho à investigação de terapias capazes de “silenciar” a proteína nos humanos, deixando que os músculos se tornem robustos. O objectivo é ajudar quem sofre de distrofia muscular, uma das doenças genéticas mais comuns no mundo, ou seja, com potencial para gerar grandes lucros à indústria farmacêutica. Só que os primeiros a mostrarem-se interessados num possível medicamento para humanos foram os atletas de alta competição mais “impacientes”. Outra dor de cabeça para quem combate o doping no desporto.



    Mas será que pode surgir uma mutação que nos permita viver para sempre? Acontece que ela já foi descoberta em 2008, não em humanos… mas num verme – mais precisamente, no C. elegans. Alguns espécimes mutantes da criatura em causa estão dotados de um programa genético que permite a todas as suas células viver mais tempo e resistir melhor ao stress. Compreender, na totalidade, como funciona este processo será meio caminho para obter o tão desejado Elixir da Eterna Juventude.

    O fim da raça humana?

    E será que caminhamos para um futuro em que seremos feitos de fios, chapa e silício? Eis que, bem ao gosto da ficção científica, os ciborgues (humanos com partes orgânicas e mecânicas, ou melhor dizendo, organismos cibernéticos) começam a invadir o mundo real.

    Em 2009 foram inseridos micro-chips no cérebro de um macaco, o que lhe possibilitou manobrar um braço artificial para se alimentar. O próximo passo da equipa que fez a experiência consiste em usar implantes semelhantes que permitam às pessoas falar através de um computador. Um dia, comunicar com a ajuda da nossa boca poderá ficar fora de moda.



    Entretanto, os militares já se renderam às potencialidades de um homem-máquina. Uma das experiências mais promissoras é um esqueleto artificial externo ao corpo – um exoesqueleto –, que permite a qualquer pessoa manobrar potentes músculos robóticos. Os primeiros protótipos surgiram com o objectivo de carregar grandes pesos em terrenos irregulares, mas já se pensa em criar super-soldados capazes de enfrentar com músculos de aço as tropas inimigas, bem ao jeito do mítico herói da Marvel, o Iron Man.

    Verdadeiramente revolucionário foi o cientista britânico Kevin Warwick, que em 2002 deixou uma equipa de cirurgiões ligar os nervos do seu braço a um computador conectado à Internet. Como resultado, enquanto estava em Nova Iorque conseguiu mexer uma mão robótica que se encontrava a cinco mil quilómetros de distância, no Reino Unido. Tal como o próprio afirmou, “o corpo estendeu-se efectivamente pela Internet”. Um cenário digno de fazer parte do filme “The Matrix”.

    O problema com todos estes cenários é que muitos cientistas estão a prever o desaparecimento das características que nos definem como humanos. Seria o fim da nossa espécie, tal como a conhecemos, e o nascer de uma outra.


    No entanto, há que ver o lado positivo. Segundo alguns investigadores da NASA, daqui a milhares de milhões de anos, quando a Terra se tornar inóspita e o Sol estiver a morrer, a solução para não acabarmos extintos como os dinossauros estará na nossa transmutação em organismos cibernéticos. Deste modo, conseguiremos viajar pelas estrelas e sobreviver nos lugares mais remotos e hostis do Universo.

    segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

    Aviso Importante

    Recomendações para os Utilizadores da Internet

    A crescente sofisticação das fraudes perpetradas através da Internet, algumas delas recentemente publicitadas na imprensa, recomenda que, tal como para os demais meios de pagamento, regularmente se alerte os Clientes para um conjunto de medidas que devem ser observadas de modo a minimizar os riscos de utilização indevida dos elementos de acesso ao Banco.

    À semelhança dos demais instrumentos de comunicação (fax, telefone, contacto pessoal) e dos meios de pagamento utilizados (notas, cheques e cartões) é recomendável a observação de determinadas medidas de precaução, de modo a evitar a apropriação por terceiros de elementos que possam pôr em causa a confiança e segurança dos Clientes.

    A segurança é, a par da fiabilidade e da qualidade de serviço, uma das áreas em que mais se investe. O propósito desta especial atenção é o de garantir um sólido elo de confiança no relacionamento com os Clientes qualquer que seja o canal utilizado para aceder ao Banco.

    No sentido de reforçar a confiança e de promover a utilização do Banco, referenciam-se em seguida um conjunto de recomendações relevantes para os Utilizadores da Internet:

    • Os seus códigos pessoais
      • Altere regularmente a password/multicanal e a chave de confirmação.

      • Os códigos são pessoais e intransmissíveis e não os deve dar a conhecer a ninguém, mesmo que solicitado por pessoas que se identifiquem como colaboradores do Banco.

    • Anti-Vírus

      O acesso à Internet deverá ser sempre efectuado a partir de um computador com um programa anti-vírus instalado e actualizado (exemplos: McAfee, Norton, Panda ...), com as opções de protecção "Internet mail" e " downloads" activas.

    • E-mail

      É uma ferramenta de grande utilidade mas, se não forem tomados os cuidados necessários, pode transformar-se na chave que abre a porta do seu computador à utilização por pessoas mal intencionadas.

      Sempre que tiver dúvidas sobre a origem da mensagem ou sobre o conteúdo, por mais apelativo que seja o "assunto", deve apagá-la de imediato, sem a abrir, efectuar "forward" ou tomar qualquer outra acção sobre a mensagem; mesmo depois de ter analisado a mensagem com um programa anti-vírus.

    • Computadores partilhados

      Sempre que pretenda aceder a informação reservada, bancária ou não, através da Internet, utilize um computador cujo acesso e utilização esteja limitado a si ou a pessoas da sua confiança. O acesso a partir de computadores partilhados (por exemplo a partir de ciber-cafés ou de pontos de acesso colocados em locais públicos) expõe, com elevada probabilidade, a informação a que pretende aceder e os elementos utilizados para o acesso (códigos e passwords) a terceiros mal intencionados.

    • Sistema operativo e Browser Internet

      Utilize sempre software devidamente licenciado e efectue regularmente a actualização do sistema operativo e do "browser" (navegador), actualizações essas que, na generalidade dos casos, se podem efectuar a partir da Internet.

    • Firewall

      A instalação de uma "firewall" no computador permite reduzir o risco de acessos indesejados, nomeadamente a partir do exterior.

      Alguns sistemas operativos, como é o caso do Windows XP, já trazem uma firewall incorporada no próprio sistema operativo. Caso o sistema que utiliza não incorpore essa segurança recomenda-se a instalação de software adequado.

    A presente comunicação constitui um alerta para a prevenção de situações de fraude. O Banco reitera a total confiança na utilização do Banco desde que observados os requisitos de precaução adequados.



    “Uma verdadeira máquina de fazer milhões”

    O comércio de alta frequência, o High Frequency Trading, HFT, foi uma das ferramentas secretas da Goldman Sachs desde há anos. Este artigo de Pablo Pardo publicado no El Mundo, revela-nos a realidade deste fenómeno que faz apostas em microsegundos obtendo uma rentabilidade inacreditável.
    Sergei Aleynikov foi declarado culpado por roubar um algoritmo. Pode ficar dez anos na prisão. Um algoritmo é, segundo o Dicionário da Real Academia [Espanhola], “um conjunto ordenado e finito de operações que permite solucionar um problema”. E também “um método e notação das diferentes formas de cálculo”. Ninguém conhece os detalhes do algoritmo que Aleynikov roubou. Mas uma coisa é clara: é uma ferramenta matemática que permite ao seu proprietário, o banco de investimento Goldman Sachs, ganhar milhões por ano.

    Aleynikov não era um 'trader' da Goldman Sachs, mas sim um programador de computadores do banco cujo salário era de 400 mil dólares brutos anuais (300 mil euros). Em 2009, este cidadão norte-americano emigrado da Rússia em 1991, recebeu uma oferta de 1,15 milhões de dólares brutos (875 mil euros) para trabalhar na Teza Technologies, em Chicago. Aleynikov aceitou e decidiu levar o algoritmo com ele, transferindo-o para um servidor na Alemanha. A Goldman Sachs descobriu e ele acabou na prisão.

    Teza Technologies queria o algoritmo do Goldman porque é um empresa que faz 'comércio de alta frequência' ou, como se diz nos EUA, 'HTF' ('High Frequency Trading'). É um tipo de operação em que os mercados financeiros baseiam-se no uso de computadores e programas informáticos através dos quais compram e vendem todo o tipo de activos financeiros em, literalmente, milissegundos. É um sistema praticamente desconhecido pelo grande público, mas converteu-se no rei dos mercados.

    Assim, enquanto a opinião pública continua a pensar nas velhas mesas de negociação repletas de jovens com camisa e gravata a olhar através de um ecrã ao mesmo tempo que gritam “compra” ou “vende”, a grande maioria das transacções financeiras do mundo são feitas por computadores programados e armazenados em edifícios como o novo centro de dados no valor de 76 milhões de euros que a Atlantic Metro Communications está a construir perto de Wall Street, para acomodar essencialmente computadores, técnicos e programadores.

    Cada uma dessas máquinas rastreia permanentemente o mercado, analisando as diferentes plataformas de negociação – sejam estas bolsas, mercados de renda fixa ou matérias primas, praticamente à velocidade da luz. O seu objectivo é encontrar tendências na evolução dos preços dos activos ou anormalidades no mercado.

    Operando a 0,0025 segundos

    Por exemplo, uma acção de uma empresa pode cotar-se, durante uns meros segundos, nuns cêntimos a mais em Frankfurt do que em Londres. Nesse caso, o computador compra essas acções em Londres e vende-as em Frankfurt. Ou pode lançar constantemente acções de compra e venda, procurando diferenças infinitesimais de preços de forma a obter benefícios. No fundo, é o clássico 'comprar barato e vender caro', mas com margens decimais e em tempos que não superam os 0,0025 segundos.

    As margens são minúsculas. Mas o volume das operações, imenso, demonstra que o valor do arrendamento do edifício da Western Union, o número 60 da Rua Hudson – o centro de comunicações mais próximo de Wall Street – disparou.

    Contudo, com o HTF também cresceu a incerteza. Não se pode esquecer que o mercado está assim nas mãos de máquinas. De acordo com a revista Institutional Investor, nada mais e nada menos que entre 50 e 70% de todas as transacções de todas as bolsas dos EUA realizam-se por meio do 'trading de alta frequência', apesar desta técnica só ter começado a popularizar-se a partir de 2004.

    No mercado de divisas a sua presença é ainda mais recente: chegou em 2007, e já se supõe que representa 25% do mercado 'spot' (a contado), de acordo com este estudo do Banco de Pagamentos Internacionais da Basileia (BIS, siglas em inglês). Isso significa que 283 mil milhões de euros em moedas mudam de mãos em cada dia por meio deste sistema.

    Os peritos afirmam que os números são mais baixos. “O HTF necessita de pouco capital. Se, por exemplo, dizem que um banco investe um milhão de dólares em 'tranding de alta frequência', na verdade pode ser que um computador tenha comprado e vendido 20 vezes acções por 50 mil dólares”, explicou ao elmundo.es Irene Aldridge, autora do livro “High Frequency Trade” e sócia do Able-Alpha Trading, uma consultora especializada nestas operações.

    Isto explica os aparentes paradoxos como o seguinte: em 2009, de acordo com a consultora britânica TABB, o 'trading de alta frequência' compreende 60% das transacções de títulos nos EUA e 40% no Reino Unido, mas só alcançaram um volume de negócios de 16 mil milhões de euros. A maior parte das operações deste tipo são de carteira própria, ou seja, realizadas com fundos próprios – não dos clientes – pelos bancos e fundos.

    As Vantagens

    As vantagens deste trading são evidentes. Através da 'análise fundamental' que se baseia na verificação do estado financeiro de um empresa, “pode conseguir-se uma rentabilidade de 5%, mas se se atrasa duas semanas”, explica Aldridge, deve analisar-se a informação e dar as ordens de compra. Com o HFT a margem é de 0,1%, mas repete-se várias vezes ao longo do dia. Além de que, neste segmento de mercado, os custos caem constantemente. Um computador que valia 2 milhões de euros em 1984, custa hoje mil, ainda que este valor não inclua a sua programação, algo que é muito mais caro.

    O HFT está a transformar as operações nos mercados financeiros de baixo para cima. As suas consequências são quatro:
    *A transformação dos brokers num espécie em perigo de extinção. “Os Bancos estão a susbtituir todos esses intermediários que lhes custam milhões de dólares por ano por computadores”, explica Aldridge. Um computador como aqueles utilizados no HFT não custa mais que mil euros. Por sua vez, programá-lo por menos de 225 mil euros não é possível, se bem que normalmente o custo real é muito mais elevado. Em todo o caso, são inferiores aos de um 'broker' que facilmente cobra dois ou três milhões de euros por ano;

    *A destruição da análise técnica, isto é, do exame dos 'charts' e dos gráficos das bolsas. Na verdade, o HTF apenas acelerou uma tendência iniciada com a chegada dos 'quants', quer dizer, dos peritos – físicos, astrónomos ou matemáticos – capazes de desenvolver modelos de análise de valores cada vez mais sofisticados. O 'trading de alta frequência' não pode sobreviver sem este tipo de sistemas pelo que a sua procura é cada vez maior. Assim, o hedge fund Renaissance Technologies, provavelmente o mais rentável do mundo, tem 300 trabalhadores e nenhum deles é economista. O seu fundador, Jim Simons, era um dos matemáticos mais perigosos dos EUA, com uma ampla carreira no mundo académico e no mundo da Defesa até que aos 40 anos decidiu que já estava farto de investigar e ia aplicar os seus conhecimentos matemáticos a procurar tendências no mercado e diferenças imperceptíveis em preços. Resultado: uma fortuna de 6.500 milhões de euros, segundo a 'Forbes';

    * A criação de uma nova geração de instituições financeiras, desconhecidas pelo grande público, mas que estão entre as mais rentáveis do mundo e que, além disso, frequentemente não têm a susa sede principal em Nova Iorque ou em Londres. Renaissance – que se encontra perto de Hamptons, uma zona turística a 200km de Nova Iorque – é apenas uma delas. Outras relevantes são a Getco – em Chicago – e a Tradebot – na Cidade do Kansas - , são as 'número um' e 'número dois' do sector, respectivamente, com um volume de transacções diário superior, em cada uma delas, a mil milhões de acções. No total, entre 200 a 400 bancos, brokers e fundos realizam 'trading de alta frequência' regularmente nos EUA, ainda que os activos com que operam são dos mais comuns: Citigroup, Bank of America, General Electric e Intel foram os cinco valores mais negociados por estes traders entre Abril de 2008 e Abril de 2010, segundo a consultora Woodbine Associates;

    *A explosão do mercado. Até há três ou quatro anos, a maior parte das operações de câmbio de divisas, por exemplo, faziam-se por telefone. Agora, a cada dia se utiliza mais os computadores e o HTF. A consequência, segundo o BIS, é que o volume do mercado de dividas cresceu cerca de 20% em três anos, chegando a rondar os 4 biliões de dólares diários (3 biliões de euros) “apesar da crise financeira de 2007 a 2009 e das recentes turbulências no mercado de títulos de dívida soberana na Europa”.

    Agora veja-se, o 'trading de alta frequência' também é controverso. Como declarou o senador do Delaware, Ted Hauffman, “temos todos esses gorilas e para quê? Metemo-los em zoos com gente que não tem nem a autoridade nem a informação para lidar com eles”.

    E o 'high frequency trading' tem muitos inimigos. Por vários motivos. O mais óbvio, como assinala Hauffman, é não estar regulado. Para complicar as coisas, bastantes vezes estas operações são realizadas no chamados 'dark pools', isto é, em mercados nos quais o comprador e o vendedor não se identificam, assim, a opacidade da operação é total. Em terceiro lugar, os 'traders de alta frequência' conseguem operar com muito pouca liquidez, “podendo cair como dominós se um acontecimento inesperado os obriga a manter posições que registam menos-valias por pouco mais do que uns segundos”, explicaram Nicholas Paisner e Edward Hdas no boletim 'online' Breakingviews.

    Também o facto de que os algoritmos não têm em conta a qualidade da gestão de uma empresa ou da situação política de um país que acaba de realizar uma emissão de títulos: a eles só lhes interessa o preço e o comportamento do mercado. Para os computadores, os títulos de Portugal, Espanha, Grécia, França ou da Bélgica não são dívidas de país com governos, sindicatos e situações políticas diversas, são apenas activos financeiros que se compram e vendem. Neste contexto, os computadores reforçam de forma dramática as tendências do mercado.

    Pode-se então produzir aberrações como aquelas sucedidas durante o 'flash crash', ou seja, o famoso derrube de Wall Street no dia 6 de Maio quando o parque nova-iorquino perdeu 998 pontos em cinco minutos e recuperou-os em outros quinze. Naquela altura, o operador de alta frequência, Tradervox, chegou a vender, num claro exemplo de como os computadores podem reagir numa situação de caos, acções do gigante da consultoria Accenture, por um centavo de dólar, apesar da empresa estar a ver 40 dólares antes de que o mercado se tornou literalmente louco.

    Mas esta é só a parte negativa do HTF. Os defensores deste sistema usam quase os mesmo argumentos para realçar as suas vantagens. Afirmam, em primeiro lugar, que os algoritmos “não vêem televisão nem ouvem rádio, portanto, não são susceptíveis a pânicos nem a euforias colectivas”, como assinala Aldridge. Por outras palavras, estabilizam o mercado. Ao mesmo tempo, a sua acção incrementa, pelo menos em teoria, a liquidez do mercado.

    O certo é que, enquanto o debate se arrasta, o 'high frequency trading' continua a crescer. Os esforços dos Democratas no Senado dos EUA para regular-lo estão virtualmente paralisados depois das eleições do passado 2 de Novembro em que os Republicanos, que se opõem a qualquer controlo, conseguiram uma minoria de bloqueio suficientemente grande para imperdir qualquer reforma. E, ao fim e ao cabo, deve ter-se em conta que, por muito que se culpem os computadores, os programadores são sempre seres humanos. De facto, o 'flash crash' do dia 6 de Maio não começou com nenhum computador, mas sim com um operador que deu uma ordem de vem da Accenture tão monstruosamente alta que sozinho fez cair o mercado.

    O qual poder ser bom ou mau. Como afirma nas suas memórias 'My life as a quant?', Emanuel Derman, um físico sul-africano que foi um dos pioneiros nos métodos quantitativos em Wall Street e que hoje ensina na Universidade de Columbia, “a capacidade de provocar uma tremendas destruição com os teus modelos é fonte de uma enorme responsabilidade”. No entanto, até agora quem foi mais destruído pelos algoritmos do 'trading de alta frequência' foi Sergei Aleynikov.
    Tradução de Sofia Gomes para o Esquerda.net

    quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

    Nova geração de malware combina Zeus e SpyEye para roubar dados bancários

    Em 2010, Zeus foi utilizado por inúmeras organizações criminosas para transferir ilegalmente dinheiro das contas de seus vítimas.
    Após meses de especulação, foi confirmado o desenvolvimento de um nova ameça online que combina partes dos poderosos malwares Zeus e SpyEye, de acordo com a empresa de segurança Seculert.

    “Encontramos o que parece ser uma versão beta de um malware que tem um pouco do SpyEye e do Zeus. Atualmente, ele já está em circulação, ainda que entre poucas pessoas”, declarou o cofundador e CTO da Seculert, Aviv Raff.

    A companhia também publicou algumas imagens do novo malware - que podem ser vistas no blog da empresa - incluindo duas versões de um painel de controle usado para o gerenciamento dos computadores infectados.

    “Um dos painéis de controle é semelhante ao do Zeus e o outro se assemelha ao SpyEye. Ambos estão conectados ao mesmo servidor de controle e comando”, disse o CTO.

    Acostumados
    Segundo Raff, a razão para os duplos painéis de controle é "porque muitos criminosos estão acostumados com o painel de administração do Zeus e isso facilitaria a mudança para a nova versão".

    De acordo com rumores, o código fonte de Zeus foi transferido para o criador do SpyEye e estava previsto que partes dos dois malwares seriam combinados. “Esta prova acaba de sair agora”, completou Raff.

    Leia também: Malware Zeus muda alvo e agora ameaça sites de pagamento online

    Para o futuro, o especialista não tem bons prognósticos, principalmente para as instituições bancárias, já que o Zeus foi projetado para obter dados bancários online e realizar operações em tempo real, sem ser detectado por softwares de segurança, o que recentemente causou grande aborrecimento às empresas.

    Em 2010, o Zeus foi utilizado por inúmeras redes criminosas organizadas com o intuito de transferir dinheiro das contas das vítimas. Durante o último ano, dezenas de pessoas foram presas nos EUA e no Reino Unido e acusadas de serem mulas de dinheiro destas quadrilhas.

    Novos recursos
    O novo malware também tem novas funcionalidades. Uma delas foi concebida para derrotar Rapport, um complemento ao navegador da empresa de segurança Trusteer, que visa proteger conexões entre um cliente e um servidor de banco. "Anteriormente, o recurso anti-Rapport era utilizado separado do Zeus, mas agora eles estão juntos", disse Raff.

    Outra novidade é que os criadores acrescentaram uma maneira de se conectar remotamente a um computador da vítima usando o Remote Desktop Protocol, um protocolo da Microsoft que permite acessar um computador usando a interface gráfica normal do Windows em vez de uma linha de comando.

    Por enquanto, Raff declarou que poucos cibercriminosos estão usando a nova versão. A Seculert preferiu não comentar como obteve o malware ou qual seria o seu preço no mercado online. "Ele ainda parece estar em desenvolvimento, com correções lançadas quase que diariamente", finalizou Raff.

    (Jeremy Kirk)

    Para o cibercrime, não há crise financeira

    Desde 2000, com o worm "I Love You", sofisticação dos ataques só aumenta e crescimento da atividade se mantém na casa dos dois dígitos.
    Com crise ou sem crise, alguns ramos da indústria prosperam independentemente da situação econômica global. Infelizmente, o cibercrime é um deles – nada de cortes ou demissões, seu crescimento continua, ano após ano, na casa dos dois dígitos. Ainda por cima, para entrar nesse mercado, o investimento necessário é pequeno, o risco, mínimo, e o rendimento, fenomenal.

    Na última década, o cibercrime foi um modelo de negócio. No início, quando a busca por fama e notoriedade era mais importante do que o lucro, as coisas eram mais difíceis, mas agora que o setor se organizou, funciona como um relógio bem ajustado. Claro, você ainda recebe spams e phishings mal elaborados, cheios de erros gramaticais, mas alguns deles, é preciso admitir, são bem convincentes e profissionais.

    Fazer dinheiro
    “O cibercrime é um dos mercados de crescimento mais rápido da nossa era”, disse Dave Marcus, diretor de segurança da McAfee Labs. “Do worm “I Love You”, de 2000, às pragas que infestam as redes sociais de hoje, a sofisticação das táticas dos criminosos virtuais aumentou bastante. Os dias de destruir por pura rebeldia acabaram, o que importa agora é fazer dinheiro e não ser pego”.

    Vírus e worms, que se espalham rapidamente, não são criados para danificar computadores ou prejudicar a Internet. Têm como fim circular pela rede sem serem notados e roubar a maior quantidade de dados quanto for possível – tudo para infiltrar nas contas bancárias e fazer transferências indevidas.

    A McAfee lembra que o número de internautas aumentou 500% em relação a dez anos atrás – o que significa 2 bilhões de vítimas em potencial. O crescente acesso via smartphones e tablets, e a popularidade de redes como Facebook e Twitter, também elevaram as possibilidades dos cibercriminosos, facilitando suas vidas e obrigando os usuários a serem cada vez mais precavidos.

    (Tony Bradley)

    Visa lança site de dicas contra fraudes bancárias

    O site Dicas e Segurança possui informações úteis sobre como agir em caso de furto, clonagem e uso não autorizado dos cartões.
    A Visa lançou hoje (6/1) um site de dicas para ajudar empresas e usuários de cartões de crédito e débito a se proteger contra fraudes bancárias.

    O site Dicas de Segurança Visa já está no ar e possui informações úteis sobre como agir em caso de furto de dados, clonagem e uso não autorizado dos cartões.

    “Manter e fortalecer a confiança dos consumidores e do comércio é uma das nossas maiores prioridades. Por isso, investimos para proteger os nossos sistemas e educar todos os envolvidos na cadeia de pagamento”, declarou o diretor de risco da Visa do Brasil, Edson Ortega.

    Dia da Internet Segura
    O lançamento do novo site da Visa faz parte das iniciativas relacionadas ao Dia da Internet Segura, que acontece na próxima terça-feira (8/2), e conta o envolvimento de 65 países para promover o uso seguro da Internet.

    Segundo a página do evento, a ideia foi organizada pela Rede INSAFE, rede que agrupa as organizações que trabalham na promoção do uso consciente da Internet nos países da União Européia. Em 2011, o tema do Dia da Internet Segura é: "Estar online é mais que um jogo. É sua vida"

    Leia também: Sete dicas para você navegar com segurança

    Em 2010, no Brasil, a campanha foi realizada pela organização não-governamental SaferNet Brasil, em conjunto com o Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) e o Comitê Gestor da Internet Brasileita (CGI.br).

    Os interessados podem se inscrever no site da iniciativa e as propostas de atividades podem ser idealizadas imediatamente, como por exemplo divulgação de campanhas, cartilhas e dicas de segurança, bem como atividades que acontecerão ao longo do ano.

    Sete dicas para você navegar com segurança

    Cuidados como não ter uma senha-mestre e não usar redes Wi-Fi aberta dão conta de 90% das ameaças.
    Em poucas semanas, várias contas de gente famosa nas redes sociais foram invadidas. É o caso do presidente da França, Sarkozy, da pop-star Selena Gomez e do menino prodígio da internet Mark Zuckerberg. E, como parece que as redes sociais vieram para ficar, o lance agora é preservar seus dados enquanto usa a internet.

    O porta-voz da McAfee, agora pertencente à Intel, enviou uma relação com as melhores práticas para ficar protegido na web. A seguir, sete pontos-chave nas dicas do profissional:

    1. Atualize o navegador

    As versões mais modernas dos browsers têm configurações de segurança mais avançadas e seguras que os de seus pais e avôs. Entre as vantagens está a identificação de ataques via phishing.

    2. Use redes seguras

    É ótimo usar as redes WiFi abertas em praças de alimentação, mas elas são – no mínimo – inseguras, para não dizer perigosas. Sem a proteção de criptografia instalada, qualquer pessoa ao seu redor pode ler e interpretar informações que você envia enquanto usa a rede social e faz compras.

    Se for navegar nessas redes, mantenha sua rota de sites elementar e , sempre que puder, dê preferência às conexões SSL (HTTPS), disponíveis para sites como Gmail, Facebook e Hotmail.

    3. Sobre senhas

    Varie. Evite ao máximo o uso de senha-mestre. O mesmo vale para o nome de usuário. Assim, se alguém roubar suas credenciais no Twitter, por exemplo, não terá acesso garantido ao seu email usando a mesma senha.

    4. Verifique a URL

    Antes de inserir senhas e outras informações pessoais em sites, verifique se o endereço na barra da URL é o de costume. Tem muito site especializado em imitar a interface com pequenas alterações no endereço. Assim, Facebook.com pode vir disfarçado de Facebook.hacker.org – se você não notar essa diferença seus dados irão “rodar”.

    5. "Baixe aki as imagens"

    Assim começa uma variedade de emails que recebemos todos os dias. Não é preciso ser nenhum gênio para ver que são ,mensagens do tipo spam e que podem ser danosas aos seus dados e à saúde do PC. Então, a segura mas eficaz dica do “não clique” vale para esse tipo de email.

    6. Limpar histórico e fazer logoff

    Se tiver de usar uma máquina pública, seja em um hotel ou em bibliotecas, tenha certeza de efetuar essas duas operações ao sair de sites que exigiram login ou em que inseriu informações pessoais. Uma alternativa inteligente é usar a navegação anônima – normalmente disponível nos browsers. Ao terminar a sessão, vale apagar os arquivos temporários (o cachê) deixando a trilha limpa.

    7. Antivírus, entendeu?


    Essa lista não estaria completa se não incluísse a recomendação de cuidar de seu PC de maneira apropriada. Ter uma conjunto básico de ferramentas para proteger o sistema, tais como firewall, antivírus e anti-spyware faz parte da vida de usuário responsável da internet. Se você vacilar nesse quesito, muitas pessoas de sua rede de contatos podem pagar por isso. Além disso, esse software deve estar sempre atualizado, pois novas ameaças são descobertas todas as horas do dia e a proteção contra essas potenciais epidemias demoram algumas horas para sair.

    Sem precisar de PhD em tecnologia, é perfeitamente dar conta da segurança essencial com base nessas dicas. Acredite: 90% das ameaças são controláveis com esses cuidados simples.

    (Tony Bradley)

    AVG apoia Dia da Internet Segura

    O Dia da Internet Segura (Safer Internet Day) – que este ano é comemorado em 8 de fevereiro -, faz parte de um esforço global em propagar a necessidade da segurança na Internet a todos os usuários web. O evento, é uma iniciativa anual da INSAFE, rede de organizações patrocinada pelo programa Safer Internet Plus, da Comissão Europeia, e tem tido a adesão de vários países desde 2004.

    O tema do Dia da Internet Segura para 2011 é “Estar online é mais que um jogo. É sua vida” e a data será comemorada com eventos nos 65 países que participam desta iniciativa. A organização do evento no Brasil está sob a responsabilidade da SaferNet Brasil, do Ministério Público e do Comitê Gestor da Internet.

    A AVG Technologies, fabricante de softwares de segurança, inserida neste mercado pela fabricação de softwares de segurança, ressalta a seriedade do tema. De acordo com Mariano Sumrell, diretor de marketing da AVG Brasil, o incentivo à internet segura é muito relevante hoje em dia, visto a enorme quantidade de malwares que são lançados diariamente na Web.

    “A segurança deve ter uma conscientização maciça para que todos tenham acesso a informação e saibam como navegarem tranquilamente, sem riscos de terem dados pessoais e outras informações interceptadas”, avalia Sumrell.

    Segundo Tony Anscombe, embaixador de produtos gratuitos da AVG Technologies, atualmente os internautas estão passando cada vez mais tempo conectados, seja em seus computadores, laptops ou smartphones. Porém, esta conectividade é uma via de mão dupla, porque enquanto estão navegando estão expostos a ataques maliciosos.

    “O Dia da Internet Segura é um evento que pretende conscientizar os usuários para este fato e para que possam entender a importância de tomarem medidas para protegerem suas informações pessoais na Internet e navegar com segurança. Pequenas precauções podem ajudar a manter informações pessoais seguras na Web’, ressalta Tony Anscombe.

    Mantenha senhas seguras e fortes – Ao escolher a senha para suas contas online, use letras maiúsculas e minúsculas misturadas com números e alguns símbolos. Não use a mesma senha mais de uma vez.
    Não seja um phish – Não responda a e-mails não solicitados, pedindo-lhe para revelar dados pessoais ou números de cartões.

    Confira os bloqueios – Confira se na parte inferior direita da janela do seu navegador encontra-se o símbolo de um cadeado ou de uma chave antes de acessar um site de banco ou fazer compras.
    Basta dizer não – A maioria dos navegadores se oferece para lembrar sua senha. Se estiver em um computador público, em um café ou lan house, certifique-se de que recusou a oferta, caso contrário, seus dados estarão abertos para a próxima pessoa que utilizar o computador.

    Tenha cuidado com quem você lida – Confira o que o site planeja fazer com suas informações quando você se inscrever. Certifique-se de optar por sair de qualquer programa de compartilhamento de informações que possam oferecer.

    Logout – Certifique-se que realizou o log out corretamente quando terminar de usar seu banco, de fazer compras ou mesmo no acesso a rede social. Redes sociais mantêm mais informações sobre você do que você pode pensar.

    Trazer ferramentas – É sempre bom estar preparado e ter um firewall pessoal e um pacote de segurança da Internet para manter sua segurança on line. Se você não tem proteção, o AVG oferece antivírus e Internet Security para download.

    Manter as coisas frescas – Sempre mantenha o seu software de segurança, navegador e sistema operacional atualizados para garantir os melhores resultados no bloqueio de novas ameaças.

    domingo, 6 de fevereiro de 2011

    Já existem SMS que se auto-destroem

    A empresa Tiger Text criou um software que faz desaparecer as mensagens de texto dos telemóveis de quem envia e de quem recebe após um período de tempo seleccionado pelo autor da SMS, escreve o Wall Street Journal.

    Estas mensagens também não podem ser copiadas ou reenviadas. Os principais clientes para este nicho de mercado são as celebridades, garante a empresa. Cerca de meio milhão de pessoas já fez o downolad deste serviço.

    Desde altos cargos da Saúde a argumentistas de cinema ou banqueiros, muitos são os que estão a aderir ao serviço.

    Para usar o serviço, tanto o autor da SMS como o receptor têm de ter a aplicação, que é gratuita para iPhones, Android e BlackBerry.

    SOL

    A Música do MAIOR Viciado do Facebook (RFM)

    sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

    Twitter pode ser usado nos tribunal

    O Supremo Tribunal do Reino Unido deu luz verde ao uso do Twitter pelos tribunais


    O presidente do Supremo Tribunal, Lord Philips, teve em consideração nesta tomada de decisão a cada vez maior importância das ferramentas da Web 2.0 na sociedade.

    «O rápido desenvolvimento das tecnologias da comunicação veio trazer novas oportunidades e novos desafios ao sistema de justiça», referiu o magistrado, realçando que «a actualização regular e a partilha da informação com pessoas fora dos tribunais, em tempo real, são uma vantagem inegável. E isso pode aumentar o interesse público pelo desenrolar dos processos e manter os interessados melhor informados» .

    O uso do Twitter tem, no entanto, algumas limitações, que decorrem do facto dos processos poderem estar sob segredo de justiça, e nesses casos a rede de microblogging não poderá ser usada.

    Facebook celebra 7º aniversário

    A rede social Facebook, um dos grandes fenómenos da Web, celebra hoje o seu sétimo aniversário


    Foi a 4 de Fevereiro de 2004 que Mark Zuckerberg, na altura estudante de ciência informática na Universidade de Harvard, colocou on-line a rede social, um site criado com a parceria dos seus colegas Eduardo Saverin, Dustin Moskovitz e Chris Hughes.
    O site, que começou por ser uma rede social exclusiva para os estudantes de Harvard, cedo ultrapassou as fronteiras da universidade e conta actualmente com mais de 600 milhões de utilizadores.

    O arranque do Facebook foi de tal maneira arrasador que em 2007 diversas grandes empresas do sector das Tecnologias tentaram comprar a rede social, mas Mark Zuckerberg rejeitou todas as ofertas.

    Nos dias de hoje o Facebook é, a par da Google, uma das empresas mais importantes da Web, o que levou mesmo o seu criador a ser considerado pela revista Time como a personalidade do ano em 2010.

    Também durante o ano passado estreou um filme baseado na história da rede social, realizado por David Fincher, com o argumento a basear-se na criação do site, que teria sido uma ideia dos gémeos Winklevoss.

    A polémica em torno do nascimento do Facebook deverá em breve regressar a tribunal, pois a dupla considera que a indemnização recebida no primeiro processo não correspondia ao verdadeiro valor do site.

    Por enquanto, numa altura em que a rede social celebra sete anos de vida, Mark Zuckerberg continua a ser um dos mais jovens milionários dos EUA