terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O impacto das transações de alta frequência:


manipulação, distorção ou um mercado que funciona melhor?

Parece ficção científica — alguma coisa saída de Eu, robô, ou do Exterminador, em que as máquinas tomam o controle do mundo. No entanto, as “transações de alta frequência” totalmente automatizadas fazem parte hoje do mercado acionário — uma parte, aliás, bastante significativa.

De acordo com algumas estimativas, as transações de alta frequência por parte de bancos de investimentos, fundos de hedge e outras empresas respondem por um percentual de 60% a 70% de todas as transações com ações americanas, o que explica o enorme aumento no volume de negócios no decorrer dos últimos anos. A estimativa de lucros, em 2008, era de US$ 8 bilhões a US$ 21 bilhões.

Alguns observadores do mercado, membros do Congresso e órgãos reguladores, se dizem preocupados. Esses lucros estariam saindo do bolso de investidores comuns? Será que o mais recente esquema de enriquecimento rápido de Wall Street prejudicará observadores inocentes? “Acho que seria muito bom se as pessoas compreendessem o objetivo dessas estratégias”, diz Robert F. Stambaugh, professor de finanças da Wharton. “Qual o efeito disso sobre os mercados? Há um quê de 2001: uma odisseia no espaço nisso, já que cria um certo clima de desconfiança.

Seus defensores afirmam que as transações de alta frequência melhoram a liquidez de mercado, contribuindo dessa forma para garantir que haja sempre um comprador ou vendedor disponível quando surge o desejo de negociar. Por enquanto, o comércio de alta frequência não parece ameaçador para diversos professores da Wharton. Na verdade, ele pode até ser benéfico para os investidores de fundos mútuos e outros participantes do mercado reduzindo os custos do comércio. Ao mesmo tempo, porém, muitos afirmam que não há informações suficientes sobre a forma como funciona o comércio feito à velocidade da luz, e se ele pode ser usado para manipular os mercados; ou ainda, se decisões aparentemente positivas das diferentes partes envolvidas podem interagir e gerar uma nova crise financeira.

“As transações de alta frequência são feitas por investidores equipados com bons computadores e que se aproveitam de pequenas discrepâncias nos preços”, observa Marshall E. Blume, professor de finanças da Wharton. “Em geral, os economistas acham que esse tipo de prática empurra os preços de volta para o patamar em que devem ficar [...] Se isso traz liquidez para o mercado, e torna os preços mais precisos, então é bom. Há, porém, uma preocupação que é difícil de documentar, e que consiste no fato de que, de algum modo, esses traders manipulam o mercado, o que seria ruim.”

Transferir a tomada de decisões para as máquinas nem sempre foi bom para os seres humanos, observa Itay Goldstein, professor de finanças da Wharton. “As pessoas acham que o colapso de 87 foi consequência de transações feitas por computador.” No caso, um ciclo vicioso saiu de controle na medida em que os programas computadorizados empregados nas transações comerciais jogaram as ações no fundo do poço em resposta à queda dos preços, levando outros programas a fazer o mesmo.

Viajando à velocidade da luz

Transações de alta frequência são transações computadorizadas que visam ao lucro tomando por base condições excessivamente efêmeras para serem exploradas pelo homem como, por exemplo, um aumento minúsculo no spread entre o lance e o preço de oferta de um título qualquer, ou uma pequena diferença de preço de uma ação negociada em várias bolsas. A transação é tão rápida que algumas empresas chegam a instalar seu grupo de servidores próximos dos computadores das bolsas para diminuir a distância que os pedidos precisam percorrer nos cabos à velocidade da luz.

As transações de alta frequência, cuja existência se deve à proliferação dos computadores de alta velocidade, foi também consequência de diversas mudanças regulatórias. Em 1998, a Regulamentação de Sistemas Alternativos de Comércio da Comissão de Valores Mobiliários e de Câmbio (SEC) abriu as portas para as plataformas de comércio eletrônico com o objetivo de competir com as principais bolsas. Passados alguns anos, as bolsas começaram a cotar preços em relação ao pêni mais próximo e não com base em 1/16 do dólar, fazendo com que os spreads entre o lance e o preço de oferta diminuíssem, obrigando os traders que ganhavam com essas diferenças de preços a sair em busca de alternativas. Por fim, o Regulamento da SEC para o Sistema de Mercado Nacional, de 2005, obrigou a colocação dos pedidos em todo o território nacional, e não apenas em algumas bolsas. Isso permitiu que os traders mais ágeis lucrassem no momento em que uma ação era negociada a um preço ligeiramente distinto em uma bolsa em relação à outra.

Ainda sob o efeito da crise do subprime, os órgãos reguladores e as instâncias legisladoras continuam bastante atentas a possíveis ameaças a produtos e estratégias pouco conhecidos de Wall Street. O alarme soou no verão com o advento dos “pedidos relâmpagos”, um subconjunto das transações de alta frequência que explora as brechas do sistema regulatório e informa a traders privilegiados sobre a existência de pedidos numa fração de segundos antes de sua transmissão para os demais operadores. O comércio relâmpago foi amplamente condenado por conferir a uns poucos privilegiados vantagens desleais.

“Há quem tire proveito da situação, o que pode gerar abusos, mas nem todos o fazem”, observa Franklin Allen, professor de finanças da Wharton. “É uma espécie de front running.” Essa prática, geralmente considerada ilegal, consiste na obtenção de lucros ilícitos por meio do uso de informações obtidas antecipadamente e que permitem ao negociador tomar a dianteira em uma transação em relação aos demais operadores. Exemplo típico disso ocorre quando um trader recebe um pedido de um cliente para comprar ações por até US$ 10 cada. O corretor compra as ações ao preço de mercado de US$ 9,75 e as vende a seu cliente por US$ 10, fraudando-o em 25 cents por ação. Nos pedidos relâmpagos, o mesmo pode acontecer, de forma mais rápida e com maior frequência.

O comércio relâmpago parece estar desaparecendo. Em meados de setembro, a SEC propôs seu banimento, e a Nasdaq decidiu proibir prontamente a prática. Várias empresas que haviam proposto essa prática a seus clientes abandonaram o negócio. A proibição da SEC exige um segundo voto por parte dos diretores para que seja regulada.

Como muita gente tem dúvidas sobre a diferença, a polêmica em torno do comércio relâmpago aumentou muito as dúvidas sobre as transações de alta frequência, que recorre a estratégias, ao que tudo indica, perfeitamente legais. Em alguns casos, os traders desse tipo de comércio testam os preços emitindo pedidos de compra ou venda que são retirados em milissegundos, conferindo àqueles profissionais o insight necessário sobre a disposição do investidor em negociar seus ativos a preços específicos. Traders de alta frequência podem também obter pequenos lucros durante milhões de vezes por meio de “descontos” dados pelas bolsas aos participantes dispostos a comprar e a vender sempre que há escassez de operadores no mercado.

Ganhadores e perdedores

Se o operador de alta frequência ganha bilhões, será que alguém — o investidor comum, por exemplo — estaria perdendo dinheiro?

Gus Sauter, diretor de investimentos da empresa de fundo mútuo Vanguard Mutual, acredita que não, e salienta que o mercado acionário há séculos trabalha com intermediários. Para garantir a liquidez — disponibilidade constante de ações, compradores e vendedores — esses “artífices do mercado” completam as vendas comprando e vendendo por contra própria sempre que não conseguem juntar imediatamente compradores e vendedores. Eles saem lucrando graças à diferença entre os preços de lance que os compradores estão dispostos a pagar por uma ação e os preços de oferta que os vendedores estão dispostos a aceitar. Os negociadores de alta frequência levaram essa dinâmica para o século 21, diz Sauter, explicando que os lucros obtidos são “provavelmente menores do que os retirados do sistema” previamente pelos negociadores tradicionais. “Se estivessem fazendo o que fazem sem computadores, nós os chamaríamos de artífices do mercado”, diz.

De acordo com Blume, os investidores individuais comuns que adotam estratégias de compra e retenção de longo prazo não devem suspeitar que os lucros dos traders de alta frequência estejam saindo do seu bolso, já que esses bilhões são constituídos por pequenas somas espalhadas por milhões e milhões de transações.

Na verdade, diz Sauter, os pequenos investidores do Vanguard se beneficiaram de uma redução significativa dos custos das transações por causa das transações de alta frequência. Entre esses custos, que incidem sobre os “índices de gastos” com que os investidores de fundos estão familiarizados, está o spread de lance e preço de oferta. Um spread amplo significa que o fundo deve pagar bem mais para adquirir uma ação do que o valor pelo qual poderia vendê-la no mesmo instante. As transações de alta frequência reduziram esse custo estreitando os spreads, diz ele. Em geral, spreads amplos são sinônimo de ineficiência, já que compradores e vendedores têm dificuldade em chegar a um preço que reflita com exatidão o que se sabe sobre uma ação. Spreads acanhados indicam que o mercado está funcionando melhor.

Outro custo de transação decorre do fato de que o enorme volume de transações de uma empresa de fundos pode empurrar os preços para cima ou para baixo ao mexer no equilíbrio da oferta e da demanda. As transações de alta frequência ajudaram a reduzir o custo de “impacto do mercado” facilitando a quebra de grandes transações em transações menores realizadas, porém, rapidamente, diz Sauter.

Os custos de negociação resultantes dos spreads e do impacto de mercado foram reduzidos pela metade na década passada, diz ele, passando de 0,5% do montante de transações com ações de grandes empresas para 0,25%. No caso das pequenas ações, os custos de negociação caíram de 1% para 0,5%. “As transações de alta frequência trazem à tona a liquidez oculta. É possível que haja algo ali difícil de encontrar. Quem atua no segmento de alta frequência acaba descobrindo isso de uma forma ou de outra. Em seguida, oferecem o que descobriram ao mercado.”

Sauter e representantes de três outras empresas de fundos reuniram-se recentemente com funcionários da SEC para discutir o comércio de alta frequência. Três ou quatro funcionários defenderam que se trata de procedimento benéfico para a indústria. Contudo, há um desacordo substancial entre as companhias de fundos, já que algumas temem o front running e a manipulação de mercado. Por causa disso, o Investment Company Institute tomou uma posição intermediária solicitando a SEC que estude exaustivamente a questão antes de expedir novos regulamentos.

Investidores de fundos mútuos x investidores individuais

Embora as transações de alta frequência beneficiem alguns participantes do mercado, há especialistas que questionam a possível existência de perigos ocultos e de instâncias justas. “Existe aí uma questão de justiça”, diz Blume. “Para cada transação, há um vencedor e um perdedor, e o pressuposto é de que os negociadores de alta frequência sejam mais especializados em detrimento de negociadores menos especializados. Será que isso é bom ou ruim? Não sei.” Se é possível auferir lucros polpudos com base em variações mínimas de preços, gente inescrupulosa poderia se aproveitar de manipulações mínimas, difíceis de detectar, como a causada por rumores de vendas na bolsa, diz ele, acrescentando, porém, que há evidências de que isso esteja ocorrendo. “Supostamente, a SEC tem os meios para policiar esse tipo de ação. Contudo, fatos recentes provam que a instituição não é tão especializada como seria de esperar.”

A SEC, diz Blume, está na corda bamba quando se trata de proteger o pequeno investidor. Quem negocia ativamente pode sair prejudicado pelas transações de alta frequência, porque não tem como competir com os computadores mais velozes das grandes empresas. Ao mesmo tempo, as transações de alta frequência podem beneficiar pequenos investidores de fundos mútuos. “Na minha opinião, o investidor de fundo mútuo deveria ser protegido à custa de indivíduos que estão negociando por conta própria.”

As vantagens para a liquidez são muitas vezes citadas quando Wall Street aparece com um novo produto ou estratégia. A necessidade de maior liquidez é o princípio tradicional a que recorrem economistas e especialistas em mercado de modo geral. Teoricamente, os mercados funcionam melhor quando os preços são reflexo do conhecimento e do insight, e não da dificuldade em encontrar compradores e vendedores. Portanto, qualquer coisa que facilite a identificação de compradores e vendedores torna o mercado mais eficiente. “No mercado líquido ideal, as transações levam os preços para onde devem estar no tocante aos fundamentos da economia”, diz Stambaugh, salientando que um volume maior de transações de um título específico fará, muito provavelmente, com que seu preço reflita com precisão fatores como ganhos atuais e esperados.

Allen observa, porém, que o comércio de alta frequência talvez não esteja contribuindo tanto assim para a liquidez conforme sugerem os números elevados do comércio. Se muitas transações estiverem associadas a pedidos de compra e venda do mesmo negociador, elas não estarão produzindo, de fato, ofertas das quais outras partes possam participar, ressalta Allen. Além disso, não é seguro partir do princípio de que todo novo produto ou toda nova estratégia criada por Wall Street é sempre algo positivo. “Qualquer aumento no volume de comércio está sempre associado nas mentes de algumas pessoas à maior liquidez”, diz Blume. “Contudo, se o comércio desestabiliza de fato o mercado [...] bem, então naturalmente não é bom.”

As transações de alta frequência não foram estudadas o suficiente para que se saiba se poderiam desestabilizar os mercados, acrescenta, e diz que os órgãos reguladores poderiam proibir temporariamente esse tipo de comércio com base em uma amostra de 25 a 30 ações. Passados alguns meses, o preço e os padrões de comércio seriam comparados com os das ações isentas de proibição.

Ao longo dos anos, diz Allen, a pesquisa acadêmica mostrou que certas decisões tomadas com o objetivo de expandir a liquidez abriram as portas para especulações danosas. “Esse tipo de comércio rápido pode dar margem a um certo furor”, observa Goldstein. Se muitos especuladores recorrem a estratégias automatizadas que desencadeiam os mesmos fatores, como quedas de preços de ações específicas, os programas talvez façam a mesma coisa ao mesmo tempo. “Isso só desestabiliza o mercado — se as pessoas começam a imitar umas às outras, coordenando as expectativas. Vejo outros vendendo, então começo a vender também.” No momento, diz ele, não se sabe ao certo se as transações de alta frequência têm potencial para gerar esse tipo de crise. “Acho que, no fim das contas, não temos a resposta por inteiro.”

As transações de alta frequência, conclui Allen, são uma prática que requer uma análise mais detalhada, como a que vem sendo conduzida pela SEC. “É preciso que façam um estudo que verifique exatamente de onde vêm esses lucros. Serão fruto de manipulação? Ou serão resultado de melhoras na forma como os mercados funcionam?

Nós e os Governantes: temos de agir já! (democraciaportuguesa.org)


quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Cobol a caminho da nuvem

Micro Focus actualiza o Visual Cobol para incluir acesso ao Azure e a Java Virtual Machine.



A Micro Focus actualizou a sua plataforma de desenvolvimento para a linguagem de programação Cobol, adicionando a capacidade de executar aplicações Cobol no serviço cloud da Microsoft, o Azure.
O Visual Cobol R3, divulgado esta quinta-feira, também oferece a capacidade de prévisualização de programas Cobol a correr numa JVM (Java Virtual Machine), disse Peter Anderson, director de soluções de produtos da Micro Focus.
Com este lançamento, a empresa trabalhou muito para colmatar o legado desta linguagem para ambientes de computação moderna. A linguagem pode até ser uma opção viável para novos projetos, argumenta Anderton.
Usando o Visual Cobol, um programador pode criar uma única vez uma aplicação em Cobol para ser executada inalterada em Unix ou Linux, numa JVM, num serviço hospedado no Azure ou na plataforma Net 4.0 da Microsoft, afirmou Anderton.
A versão anterior do Visual Cobol era um plug-in para o Microsoft Visual Studio 2010, permitindo que os utilizadores do Visual Studio pudessem escrever programas em Cobol. A versão 3 também pode ser obtida como plug-in para o Eclipse IDE (“integrated development environment”), além do Visual Studio.
Para as aplicações baseadas no Azure, o Visual Cobol aproveita do Visual Studio 2010 a capacidade inata de publicar uma aplicação para a nuvem Azure, o serviço de hospedagem de aplicações oferecido pela Microsoft e pelos seus parceiros. É a primeira versão do Visual Cobol a oferecer essa possibilidade, diz Anderton.
Para os utilizadores de Linux e Unix, o Visual Cobol R3 oferece agora algo chamado de “Development Hub” (centro de desenvolvimento), que permite aos progamadores escrever o código em Cobol no computador e compilar e depurar (“debug”) esse código numa máquina remota.
A pré-visualização técnica na JVM é um ensaio para uma versão completa do produto pronto no Visual Cobol R4, que deve ser lançado em Maio. A Micro Focus desenvolveu um compilador Cobol que pode compilar o código Cobol para código Java, tornando-o executável em qualquer plataforma JVM. “A tecnologia existe mas a usabilidade não está 100%”, refere Anderson. Esta versão, no entanto, permitirá aos programadores começarem a trabalhar com a JVM antecipando a R4.
“Pode-se ter Cobol ao lado do Java. A interoperabilidade entre os dois é muito mais fácil. Podem-se criar aplicações compostas que utilizam a melhor linguagem para cada parte do trabalho”, disse ele.
Para esta versão, a Micro Focus também alargou o Cobol básico com um número adicional de funcionalidades C# e Java, com a ideia de que essas agregações tornam mais fácil para os programadores de Java e C# usarem a linguagem.
Criado em 1959, o Cobol foi projectado para simplificar o processo de escrever programas usando uma sintaxe mais facilmente compreensível por não-programadores. Uma quantidade considerável de código Cobol ainda hoje funciona. A empresa estima que 220 mil milhões de linhas de código Cobol estão actualmente em produção, em mainframes e noutros sistemas.
Embora o Cobol seja amplamente considerada como uma linguagem antiga, Anderton argumenta que pode ser uma opção viável para novos projectos por uma série de razões.
“É muito rápida na manipulação de estruturas simples de arquivo e a fazer operações de conjuntos de dados maciços. Nada pode igualá-la”, afirma. Oferece uma precisão numérica ainda difícil de obter noutras línguas. Por exemplo, pode realizar operações matemáticas até 38 casas decimais com truncamento.
É também uma linguagem fácil de aprender. “É uma das línguas mais fáceis de entender”, diz.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Viagem no tempo

VIAGENS NO TEMPO E PARADOXOS TEMPORAIS

Segundo o escritor Eduardo Torres, as Viagens no Tempo são o que há de mais puro em termos de Ficção Científica, visto que elas o são por excelência. Há algo de bastante justificado nesta frase, visto que boa parte das obras que conhecemos como FC poderiam ser facilmente transpostas para outros gêneros sem perda alguma de conteúdo essencial.

Não se pode negar, porém, que a idéia de viajar no tempo é possível também no terreno da Fantasia. A lenda do Pescador Japonês, é um exemplo interessante, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban também. Mas quando H.G.Wells criou a Máquina do Tempo, em 1890, tivemos a inauguração do gênero como o conhecemos hoje.

As Viagens no Tempo gozam de uma posição de destaque na FC, não só remontam aos sub gêneros mais antigos como talvez estejam entre os mais populares. Ao mesmo tempo, podem parecer a primeira vista as mais absurdas, pois é difícil conceber como seria possível se deslocar no tempo, enquanto não é tão difícil conceber vôos espaciais, robôs inteligentes ou extraterrenos. Entretanto, na verdade estão entre as poucas que possuem base cientifica plausível, mais especificamente sobre a Teoria da Relatividade.

Isso ocorre porque uma das consequência mais notáveis da teoria Einsteiniana é a fusão das idéia de tempo e espaço numa mesma entidade chamada Continuum, o que, entre outras coisas, torna o tempo, ao contrário do que se pensava, Relativo, e sujeito a vários tipos de distorção.

As viagens para o futuro são mais do que plausíveis, eles existem e ocorrem a todo instante, porém em escalas imperceptíveis. Como, segundo a Teoria da Relatividade, o movimento afeta o ritmo de passagem do tempo, quanto mais rápido alguém se mover, mas rápido ela avança para o futuro em relação a referenciais mais lentos. Ou seja, alguém que viaje constantemente de avião chega ao futuro mais rápido que alguém que nunca o tenha feito, pois o tempo para ela terá passado mais lentamente e ela terá envelhecido menos.

No entanto a diferença será desprezível. Mesmo os astronautas que foram à Lua, que são os seres humanos que experimentaram as maiores velocidades de deslocamento na história, cerca de 40mil km/h, experimentaram avanços para o futuro insignificantes.

Para que uma viagem ao futuro apresente resultados perceptíveis é necessário velocidades de deslocamento muito maiores, que poderão ser possíveis futuramente. Uma nave capaz de se mover ao menos a um décimo da velocidade da luz, já apresentaria resultados bastante impressionantes.

Mas se as viagens para o futuro são teoricamente possíveis e até futuramente prováveis, as viagens para o passado ainda são altamente improváveis mesmo em ousadas especulações teóricas.

Acelerar até a velocidade da luz por exemplo, o que já é bastante improvável levando em conta nossos conhecimentos científicos atuais, apenas congelaria a passagem do tempo, permitindo que o viajante avançasse o quanto quissesse para o futuro, mas ao que parece nada sugere que seja possível ultrapassar tal limite e que mesmo o fazendo o tempo retrocederia.

Uma analogia interessante: Suponha que você esteja acostumado a percorrer o trajeto de sua casa até a casa de uma amiga em 20 minutos. Então adquire um meio de deslocamento mais rápido e passa a fazer o percurso em apenas 10 minutos. Com outro meio de transporte esse tempo passa a ser de 5, e assim por diante.

Chegaria a um ponto em que teoricamente você gastaria um tempo que tendesse a zero, ou seja, se transferiria instantaneamente de um local a outro. Mas, e se fosse possível aumentar ainda mais a velocidade, ocorreria de você chegar à casa de sua amiga ANTES de ter saído da sua?

Pelo nosso paradigma científico atual tudo indica que não. Você nunca conseguiria gastar um tempo Zero de descolamento, ainda que chegasse a um tempo desprezível muitíssimo próximo de zero. No entanto, considero ingênuo acreditar que nossas concepções científicas atuais bateram definitivamente o martelo sobre a questão, e vamos deixar em aberto a possibilidade de viagem para o passado.

Temos que recorrer então à Filosofia para compreender certas questões. Muitas coisas podem ser possíves dependendo do contexto. Por exemplo, não temos dificuldade em imaginar que num outro Universo submetido a outras leis físicas, fosse possível ultrapassar a velocidade da luz e ou viajar para o passado. Nós podemos imaginar isso por que se trata de uma Possibilidade LÓGICA. Ou seja, ela pode ser racionalmente concebível.

Porém, se uma coisa for LOGICAMENTE Impossível, ela com certeza o será FISICAMENTE Impossivel. Nós podemos conceber logicamente coisas impossíveis fisicamente, mas se uma coisa for logicamente inconcebível, ele com certeza será impossível.

O problema com as viagens no tempo para o passado é que elas geralmente apresentam resultados logicamente impossíveis, PARADOXOS. E talvez o mais problemático seja o mais comum em obras de Ficção Centífica sobre Viagens no Tempo:

O PARADOXO DE CAUSA E EFEITO, que diz que:

Se alguém viaja para o passado no objetivo de alterar um evento para mudar o presente, assim que o fizesse o motivo pelo qual se viajou deixaria de existir, e consequentemente a viagem também. Sendo assim, o mínimo que deveria acontecer seria a perda de memória por parte do viajante, ou seu lançamento numa realidade paralela.

Há meios de se superar essa dificuldade, mas raramente isso é feito com desenvoltura principalmente em HQs ou Filmes.

Em Os 12 Macacos por exemplo, houve um excelente tratamento do tema, mas admitindo a impossibilidade de se alterar o passado de modo que a própria tentativa de alteração fez parte do processo.

Em minha opinião no cinema os exemplos mais desastrosos são os de Jornada nas Estrelas, principalmente em STAR TREK VIII, onde no passado um evento principal é alterado mudando o presente, nos caso os Borgs eliminando o evento que resultaria em boa parte do avanço tecnológico humano, e então através de uma viagem os protagonistas repõem o evento principal no lugar.

Entretanto fazem inúmeras outras alterações nada insignificantes, mas que em nada afetam os acontecimentos futuros, e fica sempre a pergunta: Por que os Borgs não tentam de novo? E de novo e de novo? E se viajassem para impedir que os heróis impeçam a mudança no passado? Por que não uma outra viagem para impedir a raiz de todos os problemas? Quando isso pararia?

E o pior! Se os Borgs conseguissem impedir o tal evento, a Terra nunca teria desenvolvido tecnologias de viagens espacias, e sendo assim nunca teria se integrado a federação e muito menos conhecido os Borgs, que também não teriam o menor interesse numa tecnologia pouco avançada, e portanto não teriam vindo à Terra.

Esse resultados são ilógicos, e podemos esclarecer isso formalizando e simplificando a questão:

1) Os Borgs vieram à Terra para assimilar sua Tecnologia Avançada.
2) Para eliminar a forte resistência dos terrestres, que se baseia em tecnologia avançada, os Borgs viajaram no tempo e prejudicaram o desenvolvimento da Tecnologia Terrestre.
3) Sem tecnologia avançada, os terrestres não puderam resistir aos Borgs.

E aqui fica clara a contradição, o item 3 entra em conflito com o item 1, se os terrestres perderam sua tecnologia avançada devido a viagem no tempo dos borgs, para que então os Borgs teriam vindo à Terra?

Em síntese: Se você viajasse para o passado para impedir uma tragédia e o conseguisse, a tragédia, que é motivo de sua viagem, deixaria de existir, sendo assim sua viagem também.

O motivo da viagem é a sua CAUSA, se o mesmo desaparecer, a viagem, que é seu EFEITO, também desaparece.

É até concebível que isso ocorra desde que o viajante perca completamente a memória de sua viagem, pois ela também teria deixado de existir. E dessa forma seria possível que há um minuto atrás a realidade em que você vive fosse outra, mas você viajou no tempo e a alterou, de modo que agora vive numa outra realidade tendo se esquecido totalmente da realidade anterior em que viveu.

Pior! Pode ser então que a realidade que vivemos tenha sido alterada infinitas vezes, mas ninguém, nem mesmo os viajantes do tempo responsáveis, saberiam disso.

Outra forma de evitar esse paradoxo é afirmar que os viajantes na verdade passaram para uma dimensão paralela, e dessa forma eles nada mais fizeram do que escolher um Universo alternativo, e tenham se tornado seres multi dimensionais. Mas isso também implica em que para as pessoas que não sejam esses viajantes, as mudanças simplesmente não ocorrem, ou seja, se você viaja no tempo e impede a tragédia, e volta para o seu tempo sem perder a memória, você teria na verdade entrado em um universo alternativo, para o qual aquela tragédia de fato jamais ocorreu, mas o universo original permanece inalterado.

Já uma situação como a ocorrida em filmes como De Volta para o Futuro, é absurda, pois o viajante, Martin McFly, faz alterações drásticas em sua realidade e volta para ela, e ainda que ela não evolva exatamente a causa da viagem no tempo, elas deveriam estar automaticamente registradas em sua memória, ou aquela realidade para a qual ele voltou já seria um universo alternativo.

Explicando mais detalhadamente, cada vez que ele alterava um detalhe do passado de seus pais isso viria a resultar em mudanças no futuro. Porém ele estava de certa forma protegido dessas mudanças, talvez por não estar em seu tempo original. Quando ele volta para seu Presente encontra várias coisas mudadas e não as reconhece, isso significa que sua memória pertece à realidade anterior, ele vêm de uma realidade anterior, alternativa, caso contrário, ele deveria se lembrar automaticamente de tudo, não sofrendo nenhum estranhamento com as mudanças.

Problemas como esse me levaram a formular um modo de conceber as Viagens no Tempo que alteram o Passado como formas de Viajar entre Realidades Paralelas. E juro, tive estas idéias muito antes de tomar contato com idéias similares que viriam a ser publicadas recentemente.

Para explicar minha teoria, devemos ter em mente, e muito claramente, a expressão:

O UNIVERSO É INFINITO!

Depois pensemos nas seguintes possibilidades de idealização do tempo:

Nesta idealização temos uma Linha do Tempo, que imaginamos como correndo da Esquerda para a Direita. em vermelho temos o PASSADO, e em azul o FUTURO. O PRESENTE, representado em verde, seria um intervalo infinitamente pequeno entre o Passado e o Futuro, um evento instantâneo que transforma este último no primeiro.

Foi o filósofo Santo Agostinho que, no Quarto Século da Era Cristã, teve a ousadia de ser o primeiro a questionar a natureza do tempo e perceber uma estranha contradição. Parece que o Tempo, de uma certa forma, não existe, pois o Passado não existe mais, o Futuro ainda não existe, e o Presente é infinitamente pequeno, sendo assim, como poderia existir?

Mas não foi por acaso que citei esse grande filósofo, pois ao final de sua vida, sem dúvida envolvido também nestas questões, ele se tornou Determinista, isto é, alguém que acredita que o Futuro está definitiva e inalteravelmente escrito. Opinião que é compartilhada por muitas pessoas ainda hoje.

Esta representação do tempo, acima, expressa então o Pré-Determinismo, mais conhecido por Destino, que é idéia de que todos os eventos do futuro já estão definidos e não podem ser evitados. Uma forma de expressar isso é exatamente pensando no tempo como uma linha por onde corre o presente. Agostinho, que era um filósofo cristão, se apercebeu que isso trazia um grande problema para a idéia de Livre-Arbítrio, pois como podemos ter escolha se todo o futuro já está definido? Mais informações em minha monografia DEUS ME LIVRE, que trata especificamente sobre estas questões.

Um outra forma de imaginarmos o tempo seria:

Aqui, temos um Futuro indefinido, onde várias possibilidades podem ser realizadas e, assim sendo, que não pode ser previsto com exatidão. O Presente seria então um fenômeno que converte possibilidades em fatos transformando-os em passado, de onde não mais podem ser alterados. Ao menos é assim que muitas outras pessoas costumam pensar.

Entretanto, há uma outra forma de pensar o tempo, uma forma um tanto mais ousada, onde todas as possibilidades jamais seria exatamente fechadas, mas sim ficando "sempre" em aberto. Assim seria:

Aqui teríamos então, não somente uma linha de tempo, mas várias, mais provavelmente infinitas. E todas elas paralelas. É esse o conceito de Realidades Paralelas, ou Alternativas, apresentadas em muitas obras de FC. Esta concepção sugere que tais linhas sejam independentes entre si, e que somente algum evento muito incomum poderia misturá-las.

Isso então, acaba não sendo muito diferente da idéia anterior de Determinismo, com a única diferença que tal determinismo não seria único, mas para cada ser que vivesse em um, ele seria inviolável.

No entanto, podemos também visualizar estas linhas da seguinte forma:

Vemos aqui que o Tempo seria um processo que converteria possibilidades em realidades, deixando-as no Passado. É razoável supor que o Passado, uma vez consumado, não possa mais ser alterado, mas o Futuro é livremente aberto às possibilidades. Assim, existiriam diversas realidades paralelas, todas indeterminadas, sendo convertidas pelo efeito "Presente", de, "Possibilidade de Futuro" para "Passado".

E aqui, já é importante frisar, essas possibilidades tem que ser INFINITAS! Ou seja, existiriam Infinitas realidades paralelas, Infinitos Passados consumados com todas as infinitas possibilidades.

É exatamente neste contexto que poderíamos pensar em viagens no tempo para o passado, que inclusive alterassem eventos, mas que não causassem paradoxos. Pois qualquer alteração já estaria prevista em uma das infinitas linhas de possibilidades passadas, e assim, cada vez que um viajante do tempo o fizesse, estaria na verdade saltando para um universo paralelo. Ou poderíamos pensar também que tal universo só passasse a existir assim que a alteração fosse efetuada.

O mais importante é que os eventos do presente original do viajante não seriam afetados. Se pensarmos no exemplo de De Volta para o Futuro poderíamos exemplificar com a idéia de que Martin Macfly, ou voltar 30 anos no tempo, retornou por sua própria linha temporal, porém ao emergir no passado, imediatamente passou para uma linha paralela, permanecendo nela mesmo quando voltou ao futuro. Essa é a única forma de explicar que ele não tivesse nenhuma memória dos eventos que ele mesmo gerou.

É claro que essa teoria não salva o paradoxo no filme, pois se é assim, deveria haver um duplo, um outro Martin neste universo paralelo, que evidentemente vive normalmente em sua realidade e que não teria viajado no tempo.

Essa teoria abre possibilidade para qualquer tipo de viagem temporal, tornando qualquer possibilidade logicamente possível. É claro que ela acrescenta alguns aspectos perturbadores. A maioria das pessoas tem dificuldade em lidar com a idéia de uma infinitude de possibilidades, mas essa concepção, ou pelo menos a possibilidade de cada viagem ao passado gerar um universo paralelo totalmente novo, me parece a única forma de tornar as viagens para o passado racionalmente viáveis.

Outra consequência seriam os infinitos "eus" paralelos coexistindo nessa multiplicidade de universos, algo um tanto perturbador. Uma possibilidade de atenuar a tensão desta idéia seria que na realidade tais universos não existissem previamente, mas que fossem gerados pelas viagens no tempo, passando então a serem independentes. Porém isso leva à questão de qual seria o resultado de diversas viagens constantemente gerando realidades paralelas. Poderia isso induzir a um tipo de perturbação em todos os universos? Em especial no original?

No entanto, esse apelo ao infinito me parece impossível de ser contornado, especialmente se quisermos imperir o Determinismo, caso contrário, poderíamos pensar num grande grupo de linhas temporais paralelas, em alguns viajantes oscilando por essas linhas, mas ainda assim, pensar num nível superior de tempo, onde todas essas variações pelas linhas paralelas já estariam previstas. Desenvolvi essa teoria mais detalhadamente ao final de meu Livro Virtual Os Crononautas.

Em verdade, pretendo ir ainda mais longe, e afirmar que qualquer concepção de viagem no tempo para o passado, independente de pretender trabalhar com paradoxos ou não, necessariamente já está pressupondo algo muitíssimo parecido com infinitos universos!

Para isso, pensemos o seguinte. O Universo é um gigantesco aglomerado de zilhões de partículas, que se movem e se alteram ao longo do tempo. Vamos imaginar que exista uma unidade de tempo fundamental, algo menor que o microssegundo, que o nanossegundo, mesmo um femtossegundo.

Um Instante Infinitesimal Indivisível, um III, ou, para simplificar, um I3.

Assim, o tempo seria uma sequência virtualmente infinita de I3, sucedendo-se um após o outro. Cada um desses instantes tem uma posição definida para cada uma das suas virtualmente infinitas partículas, e somente num I3 sequinte poderia haver qualquer variação. Isso significa, enfim, que cada I3 só é idêntico a si próprio.

Para que eu viajasse do meu presente, o I3 atual, para um I3 qualquer no passado, eu estaria pressupondo que, de algum modo, esse passado está preservado, isto é, haverá o I3 em questão com todas as partículas no seu lugar exato e específico. E então fica a questão: Como funcionaria esta "memória", este "registro" do passado?

Se houvesse um "outro" universo perpetuamente congelado em cada I3, então teríamos uma quantidade total de partículas igual a todas as párticulas do universo multiplicadas por todos os I3, um número impossível até de imaginar, mas sendo assim, porque cada universo destes deveria ficar parado, e não evoluir independentemente?

Se cada I3 for definitivamente fechado e congelado, seria impossível viajar no tempo, porque não se poderia entrar num I3 passado. Isso só seria possível se cada um desses I3 fosse dinâmico, e permitisse

Deveria então existir exatamente essa quantidade de universos paralelos: I3 X Total de "párticulas" mínimas.

Assim, se existem uma versão congelada do universo para cada I3, então, de certa forma, já existem inúmeros universos paralelos, embora só fossem acessíveis exatamente pelas viagens no tempo.

Viagem no tempo


Viagem no tempo se refere ao conceito de mover-se para trás e para frente através de pontos diferentes no tempo, em um modo análogo à mobilidade pelo espaço. Algumas interpretações de viagem no tempo sugerem a possibilidade de viajar através de realidades paralelas. A possibilidade real de uma viagem no tempo é, hoje em dia, praticamente nula do ponto de vista prático, devido ao fato de que as partes responsáveis pela descoberta de meios para se efetuar uma viagem temporal não terem conseguido ainda produzir a tecnologia capaz de possibilitar a viagem.

O conceito é constantemente abordado na ficção-científica, sendo que o mais famoso autor de obras sobre o tema é H. G. Wells.

No meio científico o tema da viagem no tempo é de circulação bastante discreta; supõe-se que, ou os cientistas são ridicularizados por pesquisarem seriamente um assunto que, se diz, seja infértil, ou os avanços na área, se existentes, são tão secretos que ninguém fala a respeito. No entanto, o estudo das viagens do tempo e de outras consequências das teorias da física pode mudar a nossa perspectiva sobre o universo.
Física

Atualmente, os físicos estão convencidos que as viagens no tempo são muito improváveis. Esta crença é o resultado da aplicação da Navalha de Occam. Qualquer teoria que permita viagens no tempo teria que resolver os problemas relacionados com causalidade , e na ausência de provas experimentais que demostrem que as viagens do tempo são possíveis, é mais simples, do ponto de vista teórico, supor que não são. De fato, Stephen Hawking terá sugerido que a ausência de turistas vindos do futuro é um excelente argumento contra a existência de viagens no tempo. No entanto, existem soluções da Teoria Geral da Relatividade de Einstein que permitem viagens no tempo (como a famosa solução encontrada por Kurt Gödel), mas algumas destas soluções exigem que o universo tenha características que não parece ter. Se fosse possível viajar mais rápido que a luz, então, de acordo com a relatividade, as viagens no tempo seriam possíveis.
[editar] 1ª Possibilidade

Os buracos-de-minhoca foram propostos como vias para viajar no tempo. Um buraco de minhoca funcionaria hipoteticamente da forma que se explica a seguir: O buraco de minhoca é criado de alguma forma. Uma das extremidades do buraco de minhoca é acelerado até velocidades próximas da luz, talvez com a ajuda de uma nave espacial sofisticada, e em seguida desacelerado até à velocidade original. Devido à dilatação do tempo, na parte acelerada do buraco de minhoca o tempo passou muito mais devagar. Um objeto que entra no buraco de minhoca a partir da parte não acelerada viajará até ao outro lado até o passado. Este método tem uma limitação: não é possível viajar a épocas anteriores à criação da máquina; na prática, forma-se uma espécie de túnel para uma região que ficou relativamente parada no tempo, mas não se cria uma máquina capaz de viajar a qualquer época que se deseja. Isto explicaria por que a observação de Stephen Hawking exposta acima não é correta: não vemos os turistas do tempo porque, teoricamente, eles só poderiam viajar até à época em que o primeiro buraco de minhoca foi criado, e isso ainda não aconteceu.

Porém criar um buraco de minhoca não é uma tarefa fácil. A energia necessária para criar um buraco de minhoca suficientemente grande e estável para lá caber uma nave espacial e para mover uma das suas extremidades a grandes velocidades é várias ordens de grandeza maior que a energia que o Sol produz ao longo da sua vida.

E a matéria necessária para criar um buraco de minhoca pode nem existir. Um buraco de minhoca teria que ser construído com uma substância conhecida por matéria exótica[1], ou matéria negativa, cuja existência ainda não foi comprovada, apesar de ninguém ainda ter provado que não existe numa forma útil para criar buracos de minhoca (mas ver efeito Casimir). Sendo assim, é improvável que um buraco de minhoca venha alguma vez a ser construído, mesmo por uma civilização tecnicamente muito mais avançada que a nossa.
[editar] 2ª Possibilidade

Outro método que poderá permitir as viagens no tempo é a rotação de um cilindro. O cilindro tem que ser longo, denso e deve rodar à volta do seu eixo a velocidades elevadas. Se uma nave seguir um percurso em forma de espiral em torno do cilindro conseguirá viajar para trás no tempo. No entanto, a densidade e as velocidades necessárias são tão elevadas que não existe nenhum material suficientemente forte para construir o cilindro. Um mecanismo semelhante poderá ser construído a partir de uma corda cósmica, mas não são conhecidas cordas cósmicas e nem parece ser possível construí-las.

O físico Robert Forward notou que uma aplicação ingênua de relatividade geral para mecânica quântica sugere uma outra maneira para construir uma máquina do tempo. Um próton num forte campo magnético iria se deformar num cilindro, cuja densidade e "spin" seriam suficientes para construir uma máquina do tempo. Raios gama projectados no cilindro possivelmente iriam permitir que informação (não matéria) fosse emitida para trás do tempo.

No entanto, tudo indica que, até a concepção de uma única teoria combinando relatividade e mecânica quântica, não se terá a menor idéia se tal especulação é ou não absurda. Tem sido sugerido que a teleportação quântica ou o paradoxo de EPR poderão ser utilizados para comunicações transmitidas a velocidades superiores à da luz. No entanto, estas experiências são apenas novos métodos de transmitir informação quântica, e não permitem transmitir informação clássica. A confusão entre as duas formas de informação tem sido espalhada pela cobertura jornalística das experiências de teleportação e não tem fundamento.

A teoria especial da relatividade de Einstein permite viagens no tempo para o futuro devido à dilatação do tempo. Para isso basta que o viajante acelere até atingir velocidades próximas à da luz. Apesar de não se saber com certeza se é possível voltar à época inicial, o dr. Ronald Mallett alega estar à beira da construção de uma máquina que permita viagens ao passado e futuro. O dr. Mallet expôs suas teorias no documentário The World's First Time Machine, do Discovery Science.[2]
[editar] Viagens no tempo na ficção científica

As viagens no tempo são um tema frequente na ficção científica. O tratamento que a ficção científica dá às viagens do tempo pode ser dividida em duas categorias principais:

1. A História é consistente e nunca poderá ser mudada

1.1 Os personagens não têm controle sobre a viagem no tempo. efeito Morphail.
1.2 Aplica-se o princípio de auto-consistência de Novikov (do Dr. Igor Novikov, Professor de Astrofísica da Universidade de Copenhague)
1.3 A alteração do passado não muda a História, mas cria uma História paralela.

2. A História pode ser alterada

2.1 A História tem uma grande resistência à mudança
2.2 A História pode ser mudada facilmente (Back to the future)

TARDIS da série Doctor Who.

A cada uma destas categorias correspondem os universos de Tipo 1 e de Tipo 2. As viagens num universo de tipo 1 não provocam paradoxos, embora os eventos em 1.3 possam parecer paradoxais.

Na situação 1.1, as leis da física limitam as viagens do tempo de modo a que os paradoxos não sejam possíveis. Se alguém tentar criar um paradoxo, deixa de ser capaz de controlar a viagem no tempo e acontecem coisas inesperadas. Michael Moorcock descreve uma forma deste principio e chama-o "efeito Morphail".

Na situação 1.2, o princípio de auto-consistência de Novikov afirma que a existência de um método para viajar no tempo obriga que os acontecimentos permaneçam auto-consistentes (i.e. sem paradoxos). As tentativas para violar a consistência estão condenadas ao fracasso, mesmo que tenham que ocorrer acontecimentos bastante improváveis.

Exemplo: o personagem possui um aparelho que permite o envio de um único bit de informação para um momento preciso no tempo. O personagem recebe esse bit às 10:00:00 PM, mas não recebe mais nenhum durante 20 segundos. Se o personagem enviar um bit para as 10:00:00 PM tudo corre normalmente: o bit é recebido. Mas se ele enviar um bit para as 10:00:15 PM (um momento em que nenhum bit foi recebido), o transmissor não funcionará. Ou o personagem não o receberá por estar distraído por outros eventos. Um excelente exemplo deste tipo de universo pode ser encontrado no romance literário Timemaster de Robert Forward.

Na situação 1.3, os eventos que aparentam ter causado um paradoxo criam na realidade uma nova linha do tempo. A antiga linha do tempo continua a existir. O viajante no tempo abandonou essa linha do tempo e encontra-se agora em outra. O problema desta explicação é que viola o princípio da conservação de massa e energia. Se o viajante abandona um universo para entrar em outro, o universo original perde massa. Por isso, o mecanismo de viagem no tempo envolve provavelmente uma troca de massas entre universos.

Num universo em que as viagens no tempo são permitidas mas não se permitem paradoxos, o momento presente é o passado de um observador futuro, todos os eventos estão fixos e não há livre arbítrio (apesar de existir a ilusão de livre arbítrio). A História é como uma fita de um filme onde tudo já está fixo.

As viagens do tempo num universo de tipo 2 são mais difíceis de explicar. O maior problema consiste em explicar como é que mudanças no passado não parecem mudar significativamente a História. Uma explicação possível sugere que logo que a História é mudada, todas as memórias são automaticamente alteradas de modo a reflectir essa mudança. Nem o personagem que muda a História perceberá de tê-lo feito porque não se lembraria do como as coisas eram antes.

Num universo destes seria muito difícil a um personagem saber se vive num universo de tipo 1 ou tipo 2. No entanto, ele poderia descobrir que está num universo de tipo 2 através das evidências seguintes: a) é possível viajar no tempo e b) as evidências sugerem que a História nunca mudou como resultado de ações tomadas por alguém que se lembre delas, embora existam provas de que as pessoas estão sempre a mudar a sua própria linha do tempo.

Larry Niven sugere que num universo tipo 2.1 a melhor forma do universo "corrigir" as alterações da História consiste em impedir a descoberta de formas de viajar no tempo, e que num universo de tipo 2.2, um número muito grande (ou mesmo infinito) de viajantes vão causar um número infinito de mudanças na História até que esta se estabilize em uma versão na qual formas de viajar no tempo não seriam descobertas.

Uma variante dessa modalidade está no "Fim da Eternidade", de Isaac Asimov, onde as mudanças na História causam desvios mas depois se ajustam a uma linha-mestra. A depender da alteração, pode ser um desvio ínfimo, ou um de séculos, mas existiria uma espécie de inércia no percurso da História.

Em muitos livros de ficção científica, as viagens são feitas com máquinas do tempo, mas em alguns casos, as viagens são feitas graças aos poderes mentais dos personagens, como no livro Time And Again de Jack Finney. No livro de Poul Anderson,There Will Be Time, no filme Efeito borboleta e no seriado journeyman, viajar no tempo é uma capacidade inata que só alguns possuem.

Facebook ia partilhar, agora já não vai



Tinha sido autorizada a partilha de contactos dos utilizadores. Empresa «suspende» ideia
O Facebook fez saber na semana passada que tinha dado autorização aos seus programadores para pedirem números de telefone e moradas aos utilizadores da rede social. Esta terça-feira, após a decisão ter causado polémica, a empresa decidiu suspender temporariamente a medida, escreve a CNN.

Segundo o Facebook, a partilha das informações seria sempre feita com autorização e conhecimento dos utilizadores. No entanto, a reacção dos internautas e até de algumas empresas de segurança online, que consideraram que a decisão iria facilitar o roubo de identidades, fizeram a empresa suspender a partilha.

Apesar da suspensão, o Facebook lembrou que esta é apenas temporária e pretende dar tempo aos utilizadores para que estes possam ser capazes de tomar uma decisão informada sobre o assunto. Quem não quiser correr riscos pode sempre apagar o telemóvel e a morada dos contactos, na sua página.

Playboy no iPad, sem censura



Hugh Hefner, fundador e administrador da Playboy anunciou na sua conta do Twitter que todo o arquivo histórico da revista estará integralmente disponível no iPad, sem qualquer censura, em Março.

A aplicação da Playboy para o iPad, vai incluir, então, cenas de nudez, o que contraria as indicações da Apple e de Steve Jobs, que sempre defendeu que os seus produtos nunca incluiriam material pornográfico.

O que não perturba o entusiasmo de Hefner que esta quarta-feira, no Twitter, escreveu: «Boas notícias! Números antigos e novos Playboy para o iPad vão estar disponíveis em Março. A Playboy vai aparecer no iPad sem censura».

Desde Agosto que é possível aceder a conteúdo da revista no IPad, mas o que está disponível excluía nus, expressamente proibidos pela Apple.

Hefner, de 84 anos, já se tinha mostrado desagradado com a ideia que a versão da sua revista para iPad teria que excluir conteúdos para adultos, protestando que Steve Jobs devia ter alguma coisa contra a nudez.

O CEO da Apple, que na segunda-feira se afastou da empresa devido a sérios problemas de saúde, afirmou repetidamente o seu empenho para impedir a venda de conteúdos pornográficos através dos dispositivos electrónicos da Apple.

Hefner parece querer contrariar a sua vontade. Até ao momento a Apple não fez qualquer comentário.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Guia: Como aprender a programar em Cobol

Antiga linguagem de programação ainda resiste nos mainframes e é garantia de emprego para os profissionais. Saiba o que é preciso para aprender Cobol.

Enquanto os mainframes continuarem a reinar imponentes nos departamentos de TI dos maiores bancos brasileiros, os programadores COBOL podem ficar sossegados. A demanda não vai cessar e eles vão continuar empregados.

Programar em COBOL dá a certeza de emprego com boa remuneração por um longo tempo. Afinal, estima-se que cerca de 60% a 70% dos negócios no mundo todo ainda rode com base em programas desenvolvidos na antiga linguagem.

Agora, se você não sabe nada de COBOL, não se desespere. Ainda dá tempo de aprender.

Não na faculdade, é verdade. Poucas instituições de ensino superior com cursos de TI ainda ensinam a linguagem. A grande maioria se concentra nas plataformas baixas. Mas, procurando bem, ainda é possível achar quem tenha o COBOL na grade curricular, casos do Mackenzie e da Fatec, por exemplo.

De qualquer forma, a maneira mais fácil de aprender a antiga linguagem é por meio de cursos ministrados por empresas interessadas nesse tipo de profissional. Casos de IBM, DTS e de outras, especialmente as que atuam na área de mainframes. Também existem cursos oferecidos por bancos e outras empresas que demandam profissionais, caso do banco Itaú.

Segundo Gilberto Faes Jr., presidente da Associação Brasileira de Profissionais COBOL, antes de procurar algum desses cursos, é preciso escolher se quer trabalhar com plataformas altas ou baixas.

Outro fato que facilita a escolha é o que Faes chama de portabilidade da linguagem. “A essência da linguagem é igual para qualquer plataforma. O que muda são alguns complementos”, explica o presidente.

Nos centros de treinamento de COBOL, as empresas procuram ensinar, além dos princípios da linguagem, os complementos que as interessam.

Conhecimento básico 
Para começar a trabalhar com a linguagem, o profissional precisa conhecer: banco de dados SQL, .NET e a linguagem em si. Além disso, é preciso também ter conhecimento de CICS (Customer Information Control System) e JCL (Job Control Language). “Sabendo isso, o profissional não terá problemas para programar qualquer sistema”, afirma Faes.

Agora, se você não quer aprender COBOL porque ainda duvida da longevidade da linguagem, saiba que uma de suas principais qualidades, que talvez seja o motivo de ter resistido por tanto tempo, é a capacidade de evoluir.

“O COBOL muda constantemente. A linguagem passou por várias atualizações desde que foi criada. Além disso, um sistema desenvolvido em COBOL é mais rápido e mais estável do que os desenvolvidos em qualquer outra linguagem”, defende Faes Jr.



Seis fortes tendências do mercado de trabalho em 2011

Disposto a varrer a internet atrás de um novo emprego e de começar 2011 com uma perspectiva melhor? Então preste muita atenção nessas seis dicas.

1. CV agora é digital

Impressora? O que é isso? Em que século estamos? E as árvores?

Seu CV digital pode ser um perfil no LInkedIn ou um blog pessoal. Se preferir, pode ainda ser um serviço contratado igual o Elance, que possibilita interagir com outros membros da rede e exibir seu portfólio com base em exemplos online. O Elance exibe também recomendações de colegas, prova irrefutável de sua competência.

“É o fim do CV impresso”, diz o CEO da Elance, Fabrio Rosati. “Eles são estáticos e ficam desatualizados com uma velocidade enorme” adverte.

Rosati diz que para 2011, as perspectivas de ser rastreado digitalmente antes de qualquer contato direto são imensas.

2. Sistemas móveis

Durante todo o ano de 2010 ficou evidente que empresas e consumidores querem soluções que funcionem bem em dispositivos móveis e em desktops. Isso não passa despercebido por agências de RH digitais.

A Elance percebeu um aumento de 98% na demanda por aplicativos compatíveis com a plataforma móvel. Um forte indício de que as empresas irão lançar mais e mais dispositivos móveis.

Essa mudança terá reflexo direto na forma em que sites são programados. Para 2011 esperam-se sites de design mais enxuto e de fácil leitura. Algo que fique bem em uma tela de 3,5 polegadas.

3. Funcionário virtual trabalha de casa

A cada ano, a comunicação derruba barreiras longamente vistas como impeditivo que certas tarefas fossem cumpridas a partir de qualquer lugar.

Bom, para 2011 essa tendência deve crescer. De acordo com a Elance, recursos de plataformas colaborativas, banda larga em níveis aceitáveis, telepresença e outras soluções virtuais poderá facilitar o chamado Home Office.

Se lembrarmos que, no começo de dezembro, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4505/08, que trata do Teletrabalho, e que ainda falta a aprovação do Senado, o tema será quente em 2011 também no Brasil.

4. A guerra Flash x HTML5

Incrivelmente famoso e aceito em todas as plataformas de navegação, o HTML5 está muito próximo de se tornar o substituto do Flash na hora de entregar conteúdo interativo.

Mas, segundo informações da Elance, isso ainda não aconteceu.

Existe, isso é inegável, uma procura alta por programadores HTML5, mas o Flash continua na liderança, mesmo depois de ter perdido o apoio da Apple.

E não interessa quem vença essa luta, o HTML5 ou o Flash. Certo é que haverá demanda por programadores que atuem em um dos dois fronts. Escolha o seu lado.

5. Negócios, negócios; rede social a parte?

As repetidas investidas da Google contra o Groupon podem ser o sinal mais evidente da necessidade de empresas comerciantes terem de investir em mídias sociais.

Para Rosati, isso se manifesta de formas diferentes. As companhias terão de investir mais em ferramentas para dar conta de sua interação social. Para tal, devem escolher profissionais de perfil altamente envolvido em ações desse tipo.

As vias de comércio devem se dar com base em relacionamento e usar as redes de contato do Facebook, do Twitter e de outras rodas digitais. Tudo para aproveitar o boca-a-boca que corre nesses meios.

Então uma das demandas principais será por gente que entende o valor dessa interação e saiba conduzir esse processo de maneira tranqüila, próxima ao consumidor/amigo/fã.

6. Aqui jaz o marketing tradicional

Em 2011, de acordo com a Elance, as empresas devem continuar migrando recursos originalmente usados em estratégias como o marketing direto e telemarketing.

O alvo, agora, serão as mídias digitais. E o trio escolhido para liderar essas investidas são os irmãos SEO (otimização de sites para motores de busca), SEM (investimento em links patrocinados) e SMM (marketing desenvolvido para acontecer dentro das mídias sociais).

“Qualquer empresa realmente interessada em participar da vida do consumidor, deverá estar onde este for. Nas redes sociais, nos sites de busca (Google e Bing) e na lista de amigos de meus amigos”, finaliza Rosati.



segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

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Web Design
O design é a alma de um site. É a peça fundamental no processo de criação, concepção e desenvolvimento. Ao lado da criatividade e experiência, é a principal ferramenta de um bom Web Designer.

Sabemos criar sites intuitivos, dinâmicos e estimulantes que trazem uma nova vida ao seu negócio.

Começamos por decifrar o objectivo dos nossos clientes, as suas metas e as especificidades do seu público-alvo. Comunicar é algo de muito valioso que encaramos como a derradeira tarefa de um bom webdesigner.

E é neste processo que participamos activamente, recolhendo e tratando toda a informação para depois a combinarmos com os nossos conceitos criativos, criando sites que se transformam em verdadeiras experiências de sucesso.

A nossa vasta experiência em design de comunicação e design corporativo, permite-nos desenhar sites distintos com uma comunicação gráfica que compreende o cliente e o seu negócio.

Os nossos serviços de Web Design incluem:

* Design de Interfaces para a Web
* Aplicações em Flash
* Produção de Filmes e Animações
* Portais Institucionais
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João Cristina

Praça Cidade de Odivelas
Urbanização Colinas do Cruzeiro
2675-639 Odivelas
Telemóveis. 96.702 22 52 - 91.402 72 82
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